A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 87.


A Verdade Em Poesia, Alegria, Como o fumo,

SAUDADE QUE MAGOA.

A saudade muito magoa,
Com ausência de um abraço,
Ferindo com leve ternura,
O corpo em sobressalto,
Dói com a distancia,
A lembrança do passado,
Foi uma nuvem que fugiu,
Soprada pelo forte vento,
E depois vem a secura,
Como deserto árido e seco,
Onde a brisa fresca não sopra,
Nem rio por ali corre,
O sol que ali brilha,
É o mesmo em todo o lado,
Trazendo a sombra do desejo,
Numa cura sem remédio,
De virtude e de carência,
Fazendo o forte fraco,
Em raiz tremula exposta.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

TEU DESEJO.

Se o teu desejo é poder, ouro ou fama,
Decerto teu futuro sofre duro dano,
Porque separado serás do Soberano,
Sem amor, luz,paz e a viva chama.

Vives de forma a encheres tua taça,
Como a água enche o oceano profundo,
Nadaste e te saciaste na lama do mundo,
Caíste para sempre em terrível desgraça.

O mundo vive tropeçando nas visões,
Se agita num pensamento tumultuoso,
Nadam em bramido mar tempestuoso,
De lama e espinhos seus colchões.

Livra-te desse encanto vil e maldito,
Vem sentar-te com Cristo à Sua mesa,
Deixa essa vida de amargura e tristeza,
Para viver junto do Salvador o infinito.
Por: António Jesus Batalha.


Paz, Perdidos, Poesia, Salvação,

QUEM NÃO TEM.

Quem não tem o verdadeiro amor,
Não sabe o que sinto ou o que sou,
Não entende o caminho onde vou,
Livre de tristeza do pecado e da dor.

Subo pelo caminho a rir e a cantar,
Como o raiar do sol ao amanhecer,
Neste mundo Jesus alegra meu ser,
Dá-me Sua mão no difícil caminhar.

Grato estou por tudo ao meu Senhor,
Porque na vida nunca me desamparou,
Mesmo sabendo o difícil que eu sou.

A fonte gloriosa jorrando Seu amor,
De dia e de noite sempre sem parar,
Para minha pobre alma inundar.
Por: António Jesus Batalha.



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