A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 93.


A Verdade Em Poesia,Palavras,Sonho,

CAMPOS ALEGRES.

Campos alegres, verdes arvoredos,
Com rio de água fresca cor de cristal,
Paisagem aberta linda mas natural,
Entre as alturas de grandes rochedos.

Chão coberto de ásperos penedos,
No silêncio profundo muito desigual,
Que reina a união, muito longe do mal,
Ali vivem as aves e feras sem medos.

Longe, me deixa triste a perpétua saudade,
Sem saber se a paisagem já tem mudado,
Há muito tempo que não vou para esse lado,
Pois que o tempo já passou, e veio a idade.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia, Alegria, Como o fumo,

ME GUIA.

O meu Senhor que me guia,
Com Seu amor a Si me atrai,
Como o homem não se distrai,
Mas me sustenta a cada dia.

Brilha a Sua Palavra lindamente,
Cada momento é alvo do meu olhar,
Pois nela eu posso sempre confiar,
É Palavra que fica eternamente.

Vejo seu brilho por todo o universo,
Luz gloriosa que nunca se apaga,
Chama que incendeia este verso.

Me faz escrever com todo carinho.
Como mão que meu rosto afaga,
Voz suave me sussurra baixinho.
Por:António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia, Alegria,

SAUDADE.

Quando cresce a saudade,
Torna-se como vendaval,
Rouba toda a felicidade,
De brisa passa a temporal.

Ela segura pela vida fora,
Cria uma ruína no coração,
Quanto mais tempo demora,
Maior se torna essa solidão.

É um duro caminho fechado,
Sem ter sonhos ou fantasias.
Com grito de luta acordado,
Mas devagar passam os dias.

Perdi todos os meus versos,
Porque caí muito de repente,
Ficaram eles assim dispersos,
Eu fiquei triste e não contente.

Fiquei muito preso no laço,
Com as cordas da fantasia,
Apenas preciso dum abraço,
Para me dar alguma alegria.

A porta do caminho fechada,
O meu dorso é como espinho,
O meio dia parece madrugada,
No negro escuro fico sozinho.

Os sonhos que o vento traz,
Caminhos que não buscamos.
Torna o servo muito audaz,
São coisas que não falamos.

Encontra-se o amor na vida,
Nasce no coração a poesia,
A noite escura fica colorida.
O poente é o nascer do dia.
Por: António Jesus Batalha.



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