A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 132.


meus poemas 132.

O PECADO

Pelo grande Criador, foi formado,
Á sua santa imagem concebido,
O sopro santo e divino recebido,
Coração puro e inocente gerado.

De um sono profundo foi tomado,
Uma costela sua foi arrancada,
Assim que a fêmea foi formada,
Casal com dedo de Deus marcado.

Ouviu o mal, comeu do fruto vedado,
Na embriaguez de ser a Deus igual,
Mas na vergonha entrou de forma tal,
Não aparece à voz de Deus bradado.

Por traíres, e agora haveres caído,
Dores e tristezas tu tens herdado,
Levarás a todo o homem o pecado,
Livramento no Divino Prometido.

Este é um pobre pecador sereno,
Que seus atos afoga na garganta,
A triste e humilde cabeça levanta,
Clama de coração, a Jesus Nazareno.

Fala do escuro pantanal terreno,
No vazio que no coração agiganta,
Perante o Redentor se quebranta,
Achando-se miserável e pequeno.
Por: António Jesus Batalha.

meus poemas 132.

NASCENTE

O dia logo acaba esvai-se no poente,
A negridão que depressa se abeira,
Estende o cobertor sobre a esteira,
Faz-nos ter saudades do sol nascente.

Passam as horas e surge a alvorada,
Abrem as flores belas sorridentes,
As aves voam em frémitos ardentes,
Bebendo néctar de fruta almiscarada.

Mas o sol amanhece e saliente,
Pincelando o astro de dourado,
Fica todo o horizonte iluminado,
Breve o ar fica todo muito quente.

Abre a alvorada entra pela janela,
Olhei no horizonte e observava,
A força da luz a beleza avivava,
Sussurrei e disse: vida és bela!

Me perdi, no perfume que exalava,
Vindo com a brisa do amanhecer,
Olhei o horizonte até poder ver,
Parecia que sua beleza me chamava.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 132.

ALVORADA

A Alvorada é meu plano de fundo,
E o Sol, que brilha fulgurante,
Ainda que está muito distante,
Dissipa as trevas do meu mundo.

Parece ainda ouvir a melopeia,
Que embalado por essa eufonia,
Rompe meus pensamento a cotovia,
Caçando uma aranha na sua teia.

A natureza com todo o seu odor,
Não é obra de uma mera explosão,
Pois toda esta linda criação,
Só pode ser obra do Divino Criador.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 131.


meus poemas 131.

ABRE A JANELA FECHADA.

Os olhos que vi chorando,
Como que fosse de partida,
Lágrimas por pessoa querida,
Dentro do peito lutando.

Um dia que não sei quando,
Sei que era tempo de alegria,
Há muito que eu não via,
Alguém de alegria pulando.

O sol que brilhou mostrava,
O caminho que estava certo,
Quando o peito está aberto,
Até o mais triste cantava.

Vem silêncio que convida,
A examinar esse momento,
Lançar fora o sofrimento,
E viver com alegria, a vida.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 131.

SILÊNCIO NO CAMINHO.

Neste vasto oceano
caminho.
Como ave que no seu voo
se encaminhava
na vastidão dos céus.
Mas, a seguir,
eleva-se o pensamento
como desamparada
Avalanche.
A distância percorrida,
Nem por mim é sentida.
Mas logo fica quieta,
Como bonança,
que acalma o mar,
Até parece ouvir
o silêncio falar
e a dizer:
é só mais um voo,
na tua vida.
Por: António De Jesus Batalha.


meus poemas 131.

SAVANA.

Sumio na savana o luar,
O vento sopra baixinho,
Vem o negrume tomar,
O lugar da lua, devagarinho.

Os animais deitados no chão,
Descansam seus corpos do calor,
Desperta-os o ladrar do cão,
Que vem seguindo o pastor.

Que grita, vamos levantar,
No prado a erva é boa,
Depressa o cão corre a ladrar,
Latido que na savana ecoa.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 130.


meus poemas 130.

O REI ME ENCONTROU.

Sou o que no pecado andava perdido,
E caminhava para o reino da morte,
Mas um dia como que tendo sorte,
O peso do pecado foi sacudido.

Breve esse peso se há esvaecido,
Nasce um rumo e lema mais forte,
Arrancado desse caminho da morte,
Sinto meu viver mais enriquecido.

Agora sou aquele que ao longe vê,
O grande sofrimento de todo o ser,
Minha alma sofre sem saber porquê.

Sou ser resgatado que O Rei amou,
E seu caminho glorioso me fez ver,
Agora feliz porque seu filho sou.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 130.

ESTAREI ATENTO.

Agora na vida nova serei atento,
Para não vir a sofrer outro tanto,
Mesmo que o mundo mostre encanto,
Deve estar limpo o meu pensamento.

Quero viver com Cristo cada momento,
Que seja Ele o hino do meu canto,
Derramar perante Ele todo o pranto,
E louvá-lo com grande agradecimento.

E quando Ele enfim me vier procurar,
Sabe que sempre o esperando estive,
Pois a Sua Palavra me está a avisar,

A Bíblia diz que o meu Salvador vive,
Meu Redentor a todos está a chamar,
Do Inferno a todos deseja livrar.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 130.

CRIANÇA DE RUA.

Criança que vive na rua.
Com olhos castanhos suaves,
No chão a tua cama fazes,
Agasalhas-te com a luz da lua.

De manhã quando acordas,
E sentes a falta de amor,
No jardim colhes uma flor,
A seguras no peito com cordas.

As tuas fantasias não revelas,
Nem brincas na praia do mar,
Não tens coração para te amar,
Brincas olhando para as estrelas.

Teu cabelo quase vermelho,
Um pouco sujo e crescido,
Não tens sequer um amigo,
Que te dê pão e conselho.

Cheira numa flor seu aroma,
Como linda mistura em tela,
Do mal foges como gazela,
E procuras algo que se coma.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 129.


a-deferênça.

A DIFERÊNÇA.

Ditoso o justo que vive afastado,
Do concílio dos maus e seus caminhos,
Que não vive com perversos pecadores,
Sempre se desviou da vereda do ímpios,
Longe do vício das casa corruptas,
E nas suas mesas não está assentado.

Ditoso homem que está concentrado,
No Deus Criador e na Sua lei divina,
Se afasta de todos os malfeitores,
Na lei do seu Deus põe todo o afeto,
E ela preenche todo o seu pensamento,
Se deleita em fazer o que ela ensina.

Como a árvore frutífera e frondosa,
Banhada por arroios cristalinos,
Dá seu fruto no seu próprio tempo,
Frutos que alegram os céus Divinos,
Mesmo que ocorra um forte vento,
Será para sempre linda e ditosa,

Quanto ao ímpio e sua vida maldosa,
Jogos duvidosos e paixões mundanas,
Semelhantes ao pó que o vento agita,
Sacudidos pelo sopro do Deus Eterno,
Para uma vida dura amarga e aflita,
Destinados estão ao fogo do inferno.
Por: António Jesus Batalha.


Te Exaltarei.

TE EXALTAREI.

Foi dura a Tua morte lá na Cruz,
Amado e querido Senhor Jesus.
Te exaltarei.
Pelo sangue que foi derramado,
E pelo véu que foi rasgado.
Te exaltarei.
Meu privilégio de aqui estar,
Poder usar a minha voz e te louvar.
Te exaltarei.
A alegria da Tua presença,
Ter a certeza da tua Existência.
Te exaltarei.
Por Teu Santo Espírito que está em mim,
Pelo teu grande amor que não tem fim.
Te exaltarei.
Me inspiraste na letra desta canção,
Vou cantar e louvar em adoração.
Te exaltarei.
Senhor quero sempre Te adorar,
E o Teu nome Santo exaltar.
Sim te Louvarei.
Fizeste de mim adorador,
Mudas-te minha vida com amor.
Senhor Te Adorarei.
Senhor sempre Te adorarei,
Lá no céu, eu te verei.
Então Cantarei.
Foi assim que me fizeste,
A Tua graça a mim deste.
Eu Te agradeço.
Ninguém me pode calar,
No céu Te vou adorar.
Te exaltarei.
Tua marca no meu coração,
Na cruz me deste o perdão.
Eu Te louvarei.
Ninguém pode tirar esta vida,
Breve estarei de partida.
Então aí Te exaltarei.
Caminho pela Tua Graça,
Que Teu Espírito em mim faça.
Um verdadeiro adorador,
Eu Te Adorarei.
Por: António Jesus Batalha.


Recordo

RECORDO.

Ao entrar na casa de oração,
Para ouvir do pastor o sermão,
As nossas Bíblias ia-mos abrir,
O folhear até à página certa,
Saudades de esse ruido ouvir,
Para a Bíblia ficar aberta.

A leitura então começava,
Um irmão da igreja orava,
O pastor com poder de Deus,
Ensinava que todo o cristão,
Devia amar aos irmãos seus,
Porque é fruto da salvação.

Ser cheios do Espírito Santo,
Ter no coração o lindo canto,
Ter a mente cheia do escrito,
Que a Sagrada Palavra ensina,
Consolar com graça o aflito,
Ser uma testemunha Divina.

Falar da Graça do Galileu,
Que um dia na terra apareceu,
Trazendo uma mensagem da cruz,
Que abre a porta a todo o ser,
Para o Caminho que é Jesus,
Caminho para o homem correr.

Que ali no calvário Ele deu,
Na dura cruz quando morreu,
E Sua vida ali Ele entregou,
Para todo o pecador resgatar,
Ao terceiro dia ressuscitou,
Novas que temos de entregar.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 128.


meus poemas 128.

O FIM VIRÁ.

Como os sonhos fenecem,
Na vida do sonhador,
E os homens se esquecem,
Viver sua vida, e do amor.

Será que nas vidas suas,
Ao mundo estão agarradas?
Como a calçada nas ruas,
Que ficaram desgastadas?

Sem sentirem vergonha,
Vivem no seu belo prazer,
Agora já ninguém sonha,
Pessoa de bem vir a ser.

Todo o bem está a morrer,
Verdade ninguém quer falar,
O que deste mundo vai ser,
Quando a trombeta tocar.

Este mundo que parece ter,
Grande beleza e claridade,
Buraco sem fundo vais ser,
Para toda a eternidade.

Se quiseres vem a Jesus,
Ele te quer dar o perdão,
Ele deu Sua vida na cruz,
Para te dar a salvação.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 128.

NÃO FECHES TUA VIDA.

Não feches tua vida a cadeado,
Nem ponhas trancas nas janelas,
Lembra-te, futuro e teu passado,
Deus pintou tudo em aguarelas.

Toda a tua vida está registada,
Em fita que tu não podes ler,
Vai chegar a hora de ser falada,
E julgado por tudo isso vais ser.

Agora podes dar tuas gargalhadas,
E gozar dentro do teu coração,
Vou alertar-te em minhas quadras,
Que neste mundo se vive de ilusão.

Para ti sou como um aceso farol,
Que ao navegante indica o perigo,
Como na tua vida um raio do sol,
Que te traz um conselho de amigo.

É tão grande o amor de Deus,
Que deu Seu único filho, Jesus,
Para te levar á glória de céu,
Desceu do céu e morreu na cruz,
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas 128.

A SAUDADE FAZ SENTIR.

A saudade se faz sentir,
Depois dum simples adeus,
Lembrança dos olhos teus,
Faz a saudade emergir.

O que não queremos dizer,
Sejam ou não de ternura,
Deixam na boca uma secura,
Que não nos deixam viver.

Meu desejo é de te abraçar,
E mostrar todo o meu amor,
Para que em toda a tua dor,
Saibas que sempre te vou amar.

Os nossos sonhos e desejos,
São cultivados no jardim,
Tapamo-los com o jasmim,
E regamos com nossos beijos.

O caminhar se faz sentir,
A dor teima em aparecer,
Deus não deixa desfalecer,
Faz o nosso jardim florir.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 127.


um-limite.

UM LIMITE.

Há um campo de nostalgia,
Que na vida me faz sentir
Saudades de ter de partir
Que não dá grande alegria,

Palavras duras faladas,
Que têm minha reprovação,
Porquê? tanta exaltação,
E tantas almas magoadas.

Porque mostraste ternura,
Nas tuas ações gentileza,
Era tua grande esperteza,
Que causa na vida secura.

Te faltou a compreensão
Dominou-te a hipocrisia
És tela negra e sombria,
Pintada sem compaixão.

Dentro desse mar de maldade,
Nem tudo é negro e ruim,
Podes por em tudo um fim,
E conhecer a feliz verdade.
Por: António Jesus Batalha.


quer-te-moldar.

QUER TE MOLDAR.

Como o rio corre para o mar,
E o Sonho do ser, numa ilusão,
Sem prestar alguma atenção,
Do tempo que está a passar.

É passageira a nossa vida,
Sem Cristo se torna sombria,
Corre e buscando a alegria,
Em sítio que não é sentida.

Há em Cristo grande ternura,
Quer a tua vida transformar,
Te livrar dessa tua amargura.

O Bom Oleiro quer te moldar,
Se quiseres a Ele agora vem,
Pois grande amor por ti tem.
Por: António Jesus Batalha.


quer-te-moldar.

CORRIDA ÀS ESCURAS.

Corre pela noite escura,
Nem sabe o que vai a fazer,
Em desenfreada loucura,
Da vida se quer esconder.

Sem fazer caso do ruído,
Ou do incómodo de alguém,
Pela indiferença é movido,
Só faz o que lhe convém.

Para ele é coisa mais bela,
Medo da morte ele não tem,
Mas metido em forte cela,
Traga juízo para alguém.

Assim acaba a negligência,
Do grande perigo que não via,
Na próxima ter inteligência,
Fazer a corrida durante o dia.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 126.


meus poemas-126

SOU FOLHA SECA

Perdoa-me, sou folha seca,
Deixei de amar este mundo,
Agora aqui quase moribundo,
Meu ser triste ainda peca.

Neste deserto preciso de ti,
Senhor conforta meu coração,
Meus joelhos dobro no chão,
Na Tua palavra, vitória vi.

Não desejo vida de flores,
Nem dias sempre dormindo,
Em meu ser amor infindo,
Para falar aos pecadores.

Choro pelo que eu não fiz,
Olhando pra minha fraqueza,
Mas isso levou à tristeza,
E não me deixou nada feliz.

Meus olhos sem força estão,
Meu jardim muito desfalece,
Meu vigor também já perece,
As lágrimas rolam no chão.

Pai lembra-te de mim agora,
Pois És o meu melhor amigo,
Faz o que quiseres comigo,
Minha alma, sempre te adora.
Por: António Jesus Batalha.


navio em alto mar,

NAVIO NO MAR ALTO.

Sonhei que era um navio,
No escarpado e alto mar,
Muito perto a naufragar,
Tremendo cheio de frio.

Depois com as mãos eu abri,
E as ondas do mar rasguei,
Minha marca no fundo deixei,
Com fogo meu nome escrevi.

Senti as mãos ainda molhadas,
Vi o azul das ondas abertas,
Todas bem rasgadas e certas,
Parece que estavam acordadas.

O vento que ao longe soprava,
Fazia grande frio constante,
Estremecia o grande gigante,
Que à sua maneira gritava.

Levanta-se a onda que rasguei,
Para levar meu navio ao fundo,
O meu sono era tão profundo,
Que depressa eu logo acordei.
Por: António Jesus Batalha.


meus poemas-126

ESTRELA ALTA.

Vi uma estrela tão alta,
Sem ter luz triste vazia,
Com luz do sol não luzia,
Pensei, então que falta?

Notei que estava sozinha,
Era uma estrela errante,
De todas estava distante,
Pelo universo só, caminha.

A altura não lhe dá a luz,
Seu interior está vazio,
Espalha em redor o frio,
Caminho que ao nada conduz.

Fica numa grande distância,
Sem ter a beleza por perto,
transformou-se em deserto,
Solo de pouca importância,

No nosso viver a escuridão,
E a vida amarga e vazia,
É coisa que ninguém queria,
Mas tenho uma boa solução.

Jesus Cristo a luz do mundo,
Quer iluminar o teu coração,
Dá Paz, alegria e Salvação,
Abraçar-te com amor profundo.

Responde a Jesus neste dia,
Para te dar esperança e luz,
Ele morreu por ti naquela cruz,
Para te dar a fé e Sua alegria.

E ouvi-a na sombra funda,
Responder que assim fazia,
Para dar uma esperança,
Mais triste ao fim do meu dia.

Não seja mais um incontentado,
Dá-lhe o que Ele mais almeja,
Pois é teu coração que deseja,
Sentirá na vida o Seu cuidado.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 125.


meus poemas-125

O QUE É O AMOR?

É grande dádiva divina,
Dada ao ser sem medida,
É dádiva que se destina,
A grande alegria na vida.

Caminho para percorrer,
É viver para perdoar,
Sempre dar sem receber,
Vereda de sempre amar.

É voz que no mundo cala,
Razão de sempre mentir,
Silêncio que nunca fala,
Mas deixa o povo sorrir.

Sempre pronto a perdoar,
Numa canção leve e suave,
Escuta quem está a chorar,
É amar gente que não sabe.

Não é apena um sentimento,
É graça de Deus é magia,
Para nossa alma alimento,
É o real, feito em poesia.

Se nâo existe entre nós,
Então há uma explicação,
É que estamos no mundo sós,
Num mundo entre multidão.
Por: António Jesus Batalha.


sempre te amar

SEMPRE TE AMAR.

Quero na vida sempre te amar,
Pois agora vejo o que não via,
Transformas a noite em dia,
És O Senhor do céu e do mar,
Sei também o que perdia,
Minha vida não te entregar.

Quando na vida mais adiante,
Ao cair na lama e submerso,
Vou clamar ao Rei do Universo,
E lembrar-me muito radiante,
Enquanto escrevo este verso,
Que está comigo cada instante.

Arrependida clama minha alma,
Traz a luz que dantes eu via,
Dá-me o amor que antes corria,
Da Tua presença, tão calma,
E o fogo que em mim ardia,
É vitória que meu ser acalma.
Por: António Jesus Batalha.


não-te-posso-ver.

NÃO TE POSSO VER.

Não te posso ver mas creio,
Que no meu modo de pensar,
No sentir e no meu olhar,
A Tua tua vontade eu anseio,
E pela minha vida fora,
Sê Meu Senhor a cada hora.

Quando te procuro e choro,
Que me possas Tu achar,
E minha vida transformar,
Assim humilde eu te adoro,
Desejo ser sempre só teu,
E cruz cravar o velho eu.

Sei o que tudo Tu és hoje,
Senhor presente bem e real,
Que dá vitória sobre o mal,
Como a hora do relógio foge,
Desaparece não mais existe,
É Tua alegria no ser triste.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 124.


as-marcas,

AS MARCAS.

Há testemunhos que marcaram,
O rude caminho que percorreu,
Pés cansados, doentes tombaram,
Num caminho que não era Seu.

No cimo se avista o Calvário,
Onde por mim e por ti sofreu,
Mas era d`Ele este fadário,
Pois a lei Divina o prometeu.

Agoniza de tanto sofrimento,
Os meus pecados Nele caíram,
Ajuda do Pai nesse momento,
Céus fechados não o ouviram.

A via que o céu preparou,
Em sulcos cavados, profundos,
No seu corpo o mundo lavrou,
Com gemidos e gritos mudos.

A gratidão no meu prosseguir,
Leva-me a clamar e agradecer,
A graça bendita me faz sorrir,
Ela tirou do inferno meu ser.

Transformou meus sentimentos,
Na cruz minha miséria cravou,
Gravou em todos os elementos,
Não ficou na cruz, ressuscitou.

Uma linda promessa Ele deixou,
Numa real e bendita alegria,
Para os que, Sua marca ficou,
Prometeu, vir buscá-los um dia.
Por: António Jesus Batalha.


a-gralha-preta,

A GRALHA PRETA.

Dentro de sua saqueta,
Traz o João para casa.
Uma linda gralha-preta,
Com risco branco na asa.

Vinha alegre esta criança,
Correndo, saltando arbusto,
Na corrida ele se não cansa,
Mas respira com algum custo.

Ao chegar ele logo grita;
É a primeira que apanho!
Pai vê como ele é bonita!
Olha as cores e o tamanho!

Ela estava presa no mato,
Devagarinho fui pegá-la,
Pai vai tirar um retrato,
Para por na nossa sala.

Diz sua mãe, com carinho,
Libertar a ave ela queria,
Diz ao filho de mansinho,
Sei, como ela alegre vivia!

Põe a voar essa ave coitada!
Liberta a pobre gralha João!
Vê como ela treme assustada,
Coloca-a devagarinho no chão.

Queres então depena-la?
Escuta bem meu menino,
Terás pois de matá-la,
Queres ser um assassino?

O João pensou e de repente,
Coloca a ave no chão. E ela,
Abriu as asas livremente,
E voa através da janela.

Meu filho tu não perdeste,
Uma ave negra encantada,
Liberdade à gralha tu deste,
Deixou de ser ave assustada.

Cada um de nós se importe,
Com a dádiva Deus recebida,
Não deias a alguém a morte,
Se estás aqui para dar vida.
Por: António Jesus Batalha.


caminho agreste,

CAMINHO AGRESTE.

Caminho agreste e surdo,
Ali a brisa estremece,
O sol de dia não aquece,
E de noite congela tudo.

Passa no lago que fiz,
Em águas cristalinas,
Dali se vê as colinas,
Onde a vida é bem feliz.

Caminho que parece visão,
Numa noite bem dormida,
É registo na minha vida,
Ou uma verdadeira lição.

Quando a brisa estremece,
Me faz pensar em tudo,
Perante a visão fico mudo,
E minha alma desfalece.

Na colina vejo a luz,
Que ilumina o mer ser,
A alegria está no crer,
No nome Santo de Jesus.
Por; António de Jesus Batalha



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Meus Poemas 123.


 NÃO ESTAREI SÓ,

NÃO ESTAREI SÓ.

Nunca na vida me encontro só,
A solidão não é minha companhia,
Os dias de amargura se foram,
veio para mim grande alegria,
Jamais vou desistir da vida.
Se as forças ficarem faltando,
Ou se as mágoas forem tantas,
Que meu coração fique chorando,
Clamo ao Redentor pois Ele só,
É a minha verdadeira companhia,
Felicidade me trouxe agora,
Muita paz, amor e grande alegria.
Rasga os céus cheio de amor,
Surge como relâmpago na trovoada,
Passa por caminho de grande dor,
Entregou-se à morte sem pedir nada.
Compreender isto eu não consigo,
Pois a minha razão não chega lá,
Sofrendo assim para estar comigo,
Obrigado meu Deus, meu Amigo.
Por: António Jesus Batalha


CRIAÇÃO DIVINA,

CRIAÇÃO DIVINA.

Não criou só os céus e a terra,
Com seu frio e o seu calor
As nuvens que vagueiam no céus,
Com todo o seu resplendor.

Criou o insondável universo,
As estrelas que ele encerra,
Lindas pradarias e seus véus,
O vale profundo a alta serra.

Criou o grande mundo submerso
Fez a terra produzir seu vapor,
A pequena ave e a grande fera,
Tudo perfeito, com muito amor.

O sol que aparece de manhãzinha
E logo se estende ao horizonte,
A lua que aparece pela tardinha,
Quando a luz do sol se esconde.

Fez o vento forte a brisa suave,
Que quase no corpo não a sentimos,
No céu vai aplainar a grande ave,
Beleza parecida ainda não vimos.

Homem e mulher, numa perfeição,
Deu-lhe mandamentos e ensinos,
Pôs a Sua marca no seu coração,
Fazendo-os elementos divinos.

Dentro do peito sinal do céu,
Que o define de todo o animal,
Sua felicidade depende de Deus,
Quando o liberta de todo o mal.
Por: António Jesus Batalha


 LINDA TELA.,

LINDA TELA.

Que bonita miragem, posso ver,
Paisagem feita com muita graça,
Pintura tão bela que assim faça,
Pintor maior não poderia ser.

A beleza que vejo ao caminhar,
Vislumbra o saber do seu autor,
Tela linda de grande valor,
Que quis com sua mão assinar.

Mas nesta pintura pode entrar,
Todo o homem que deseja ser,
Um livro aberto para se ler,
E a sua vida velha renunciar.

Venham todos velhos e novos,
Ricos pobres e remediados,
Para serem p´lo Rei pintados,
Venham, venham vós ó povos.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 122.


meus-poemas-122.

MAR AGITADO.

Vi o mar e as suas ondas,
O seu mover que enlaçam,
Levadas pela força do vento,
Grandes sulcos elas traçam,
Não param por um momento,
Nem mostram sinais de cansaço,
Depois se estendem pela areia,
Como fosse um grande abraço,
Em cima, as gaivotas esvoaçam,
Procurando o seu alimento,
Chilreiam como que zangadas,
Num esvoaçar constante,
São pela ondas desafiadas,
A vencer o furioso gigante.
Parece que o mar canta,
Junto da névoa que se levanta,
A canção do vencedor,
O sol não aparece,
E o dia assim arrefece,
Dá lugar a noite escura,
O barco que vem chegando,
Sem motor e sem velas,
Com o pescado do dia,
Para as gaivotas é alegria,
Ninguém consegue detê-las,
Esvoaçam num chilrear,
Para cima e para baixo,
Até que possam apanhar,
Um peixe que caia no mar,
Vem aparecendo as estrelas,
Mas o mar continua,
Numa dança sem parar,
Parece mandar para a rua,
Os pecadores do alto mar.
As gaivotas foram embora,
Esperando que em outra hora,
Mais sorte venham a ter,
As ondas e ventania,
Continuam a abraçar,
Numa dança de fantasia,
Talvez no outro dia,
Esteja calmo o nosso mar.
Por: António Jesus Batalha.


 Perdidos, Poesia, Salvação,

FERIDA NO PEITO.

Neste mundo de lamentos,
Meu coração é impelido,
A ver grandes tormentos,
Num mar de dura cerviz,
O meu coração vê e sente,
Transeunte muito infeliz.

No meu peito é uma ferida,
A dor que sempre senti,
Nesta caminhada da vida,
Sempre vem à lembrança,
O caminho em que eu vivi,
Largo mas sem esperança.

Em caminho muito dolorido,
Onde a tristeza passava,
Pelo vento forte sacudido,
Nunca encontrei bom amigo,
Que me dissesse estás perdido,
Ou que Jesus Cristo me amava.

Dá boa alegria ao teu rosto,
Deixa a vida que desfigura,
E só traz grande desgosto,
Jesus transforma o velho eu,
Traz para ti nova aventura,
E riquezas que vêm do céu.

A história dos que venceram,
Será para ti lida e contada,
A fé que no coração meteram,
Tudo o que fizeram eu não sei,
Mas a fé no seu peito cravada,
Os leva à presença do Rei.

Agora sei, o quanto eu perdi,
Cria no meu peito um pranto,
Quero viver Senhor, só para ti,
E na Tua graça sempre confiar,
Para que me faças mais santo,
E um dia junto a Ti eu morar.

Tenho agora um novo sonho,
Pois a ilusão que me afagava,
Limpaste tudo de uma vez,
Fizeste meu viver risonho,
O vento forte se desfez,
E a tristeza quando acordava.

Sê meu Senhor eu te imploro,
Mesmo quando na vida eu erro,
Me fizeste cidadão dos céus,
Dobro meus joelhos Te adoro,
A vida que era um desterro,
É agora vida de meu Deus.
Por: António Jesus Batalha.


 Perdidos, Poesia, Salvação,

DOZE ANOS.

Minha neta meu poema,
Minha doce inspiração,
Do meu verso és o tema,
Do meu tema minha canção.

Da minha roseira botão,
De meu Deus meu troféu,
Dentro do meu coração,
És dádiva vinda do céu.

Pelos avós muito amada,
Da nossa canção melodia,
Canto de ave encantada,
Linda aurora de nosso dia.

A vinte nove de Julho,
Doze lindas primaveras,
Nossa alegria nosso orgulho,
Que na nossa vida tu geras.

Minha tela inacabada,
Aos poucos se aperfeiçoa,
Sempre por nós amada,
É Jesus que te abençoa.

Que a alegria sempre esteja,
Em teu rosto estampada,
E o mundo em ti veja,
Pessoa linda transformada.

Teu amor puro e inocente,
Com tanta realidade,
Traz alegria à gente,
Pois tu amas de verdade.

Não sou poeta bem sabes,
Mas escrevo de coração,
Da nossa vida tu fazes,
Uma poesia, uma canção.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 121.


Perdidos, Sonho,


A RUA.

Menino da rua,
Que vive ao relento,
Tem a luz da lua,
Seu amigo é o vento.

Como ave perdida,
Vive longe do ninho,
Com sua alma ferida,
Precisa de um carinho.

Noite fria, dorme no chão,
A parede é seu abrigo,
Um papel de colchão,
E sonha com um amigo.

De manhã ao levantar,
Com frio e muita fome,
No lixo vai procurar,
E dali o menino come.

Assim se vive sem rumo,
Criança mulher ou homem,
Suas vidas são como fumo,
Quem se importa, que morram de fome.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

NOITE DE INSÓNIA.

No meu pensamento cuidado,
Vi o pecador escravizado,
Seu caminho cego, analisei,
Parece embriagado com vinho,
Sente-se inseguro no caminho,
Vida que eu já me cruzei.

Peguei na Sagrada Escritura,
Fiz uma meditação e leitura,
Numa noite grande de insónia,
Pensei na terra, céu, mal e bem,
No triste mundo na bela Jerusalém,
Vi o povo cativo na Babilónia.

Voltei a ler o Livro Divino,
Que revela todo o nosso destino,
Examinei a leitura outra vez,
Então exclamei com um brado,
Parece eu ter ainda prenunciado,
Gritei! Sou um cidadão Português.

Li acerca de Moisés o santo profeta,
Toda a vida deixou de ser secreta,
Deus lhe revelava presente e futuro,
Tudo lhe dizia do povo de Israel,
Da nova cidade e da grande Babel,
Jerusalém erguida e do caído muro.

Então pensei na grande cidade eterna,
Pensei na Jerusalém cidade moderna,
Sob lindo azul de novos céus,
Todo o resto que sei tinha caído,
Mas a Palavra que tinha lido,
Ficou para sempre, no reino de Deus.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia, Alegria,

FLORES MORTAS.

No inverno a flore empalidece,
Parece que seu caule foi ferido,
Como que tivesse adormecido,
Ou uma doença ruim houvesse.

Quando a noite vai e amanhece,
Nota-se que a beleza tem partido,
Seu tempo de beleza tem vivido,
Beleza que foi não mais aparece.

Amiga beleza porque tanto fugiste,
Não me deixaste ficar como estava,
Agora o perfume que tanto inalava,
Foi também embora não mais existe.

No canto do jardim sem ar sufocada,
Como que amarrada à escuridão,
O jardineiro a segura com a mão,
E puxa-a pelo caule é arrancada.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 120.


A Verdade Em Poesia,Alegria,Perdidos,

ESTE MUNDO PERDIDO.

Mundo perdido caminhando,
Para destruição inevitável,
Com dor cruel interminável,
Em rede maligna bailando.

Pensa na quietude imutável.
Com pés directos ao cemitério,
Olhos fechados rosto sério,
Para compreender o indecifrável.

Mendigo que pede vida aqui,
Em cima de areia movediça,
Como sobreiro sem cortiça,
Mas esperança válida não vi.

Frio, irreal, em suas caçadas,
Fica vazio no bolso e no porte,
Depressa chega para si a morte,
Ficou para trás apenas pegadas.

Tarde demais entende a razão,
Do tempo do seu viver aqui,
Vai gritar porque não cri!
Em Jesus e na sua salvação.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

MONTE SINAI.

Vejo o Sinai montanha marcada,
Pelos Pés do Senhor Omnipotente!
Soava no alto a voz sagrada,
Entre raios na pedra lei gravada,
Ao espírito de homem decadente,
Foi entregue o livro puro e santo,
Lei de assombro, horror e espanto,
Para atestar a sua integridade,
De tudo o que nele ouço e leio,
Como fogo vivo vindo com majestade,
Retrata nele a eterna santidade,
Para um mundo de ruínas cheio,
Sede obedientes assim Tu clamas,
Fervoroso amor meu coração inflamas,
Agarrando tua graça como naufrágio,
Que da profundezas do abismo submergia,
Assim como povo salvou, e do contagio
Da cegueira e da vil idolatria.
Quem no meio de inóspito deserto,
Teve uma mão que se fez notar de perto,
O que toda escravatura assim abolira,
Bendito Aquele que elevou as estrelas,
Para o mortal, que a Deus inspira,
Que de celeste força revestira,
E com grandes e mil virtudes belas.
Clama Moisés, Tua voz não me alucina,
É voz que soltas, é voz pura divina.
Desiludido em santa ira abrasadora,
Vendo tanta impaciência repreende,
Ao Hebreu ingrato, cuja fé traidora,
Lei quebrantada, e sua alma não adora,
Mas o homem seguro a vara estende.
No deserto caminha natureza espavorida,
Nos teus pés humilhar e frente erguida,
O povo desconfiado, de que és guia,
Voz de trovão entre brenhas estremece,
Não entendem que terra, mar, noite, e dia,
Tudo sem vacilar logo te obedece.
Fala o fiel mensageiro da divindade,
Pela desobediência e pela minha idade,
Ó Josué serás tu, o guia prometido,
A levar o povo à terra amável,
Ensina o povo no que tens visto e lido,
Sê fiel cumpre tudo o que tens recebido,
Honra sempre o legislador adorável,
E a Palavra no teu coração embutida,
Então levarás o povo à terra prometida.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

A SOLUÇÃO.

À Tua voz infindos mundos,
Apareceram do nada,
Romperam-se as trevas e fez-se dia,
A noite de repente criada,
Resplandece a lua sobre a terra,
Ruge o mar revoltoso,
Os astro no universo canta louvores,
Ao Único Deus Grande e milagroso,
Um cântico da criação soa,
Numa melodia eterna, incessante,
Que faz clarear um dia cintilante,
A vida, aflições, espaço e o tempo
Os grandes peixes, e a terra secou,
As aves e animais os répteis criou,
Seu Poder é raio que percorre o espaço,
Tudo vê e sabe e nada é secreto,
Não há porta fechada tudo está aberto,
A ganância do homem ficou no pecado,
O Soberano afirma será perdoado,
Os anos que passam tristeza e dor,
Deus dá promessa ao homem Moisés,
Profeta como tu mas ainda maior,
Virá com Palavras de Salvador,
Terra bendita que pisam seus pés,
O Criador deu única solução,
Povo rude e pecador tu és,
Mas meu Filho virá único redentor,
Para trazer ao mundo a Salvação.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 119.


A Verdade Em Poesia,Deus, Jesus Cristo,

A TUA PRESENÇA É PARA MIM.

A Tua divina Presença,
É o meu todo verdadeiro,
Que me enche por inteiro,
De uma beleza indecifrável,
Sou um pequeno fragmento,
Que em algum momento,
E com amor inigualável,
Me tomaste em tuas Mãos,
Numa paciência extrema,
Encheste de sentimento.
Meu pobre coração arde,
Como fogo insaciável.
Mas com Tua ausência,
Se apaga não arde mais,
Saltita como os pardais,
Ao procurar seu alimento,
Ou como o barco à deriva,
Quando lhe falta o vento,
Nos mares bravios do mundo,
Ou como o cego que tateia,
Procurando o seu rumo.
Sem Tua divina presença,
Sou como nuvem que vagueia,
E mui depressa se desvanece,
Ou como fumo, que desaparece,
Num caminho desconhecido,
Grito nestes desfiladeiros,
Minha voz se não ouve mais,
Parece levada pelo vento,
Entre suspiros gemidos e ais.
Caminho no oceano sem fundo,
De tentações desatinadas,
Parece carregar do mundo,
Nas costas já moribundo,
Cargas grandes bem atadas,
Sinto que o Apocalipse,
Veio mais cedo que devia,
Mas lembrou-me o que sabia,
Que Sua ausência é quimera,
Depressa trouxe ao meu coração,
A certeza da graça e perdão,
E o calor da primavera.
Por: António Jesus Batalha.


Criação, Deus, Jesus Cristo, Meus Poemas, Palavras,

LINDA ROSA.

Linda rosa vermelha,
Me prendes tanto a ti.
Em teu canteiro entrei,
Preso a ti logo fiquei,
Beleza assim eu não vi.

A tua cor se assemelha,
Ao diamante bem polido,
Gritem as aves ao mundo,
Canção de amor profundo,
Que saram um ser ferido.

Chega então o inverno,
Onde a beleza se vai,
Olhando assim dormindo,
Falo ao ouvido sorrindo,
A beleza de ti não sai.

Linda rosa vermelha,
As forças já não são,
Mas temos a certeza,
Que não é a fraqueza,
Que nos atira ao chão.

Do teu jardim eu cuidei,
O meu melhor sempre fiz,
Amar-te com meu coração,
É por esta a minha razão,
De te fazer muito feliz.

Minha rosa da primavera,
Flor linda do meu jardim,
Nunca me deixaste sozinho,
Quando difícil o caminho,
Coragem me davas a mim.
Por: António Jesus Batalha.


Criação, Deus, Jesus Cristo, Meus Poemas, Palavras,

POESIA PARA TODOS.

Poesia pode ser figura,
De muitas palavras sem fim,
Que falam de grande ternura,
De água fresca ou da secura,
Da bela fragrância do jasmim.

Nos desertos desta vida,
Fala da luz da escuridão,
Da paz ás vezes sacudida,
Grande guerra imerecida,
Por triste e mera visão.

Da aldeia pobre, da cidade,
Da Sua e minha expressão,
Dos problemas da vaidade,
Pretende com sua verdade,
Falar com muita exactidão.

Poesia pode ser divertida,
Com muita graça encantada,
Alegria ou dor mui sentida,
Fala da saúde e da ferida,
Mas nunca pode fica calada.

Mas tu precisas aceitares,
Estes presentes de amores,
São ecos voando pelos ares,
Ou como as águas dos mares,
Cria ondas de muitas cores.

A poesia fala da distância,
Daquela saúde e até da dor,
Da rosa e sua fragrância,
Do rico e da sua ganância,
E do campo que não tem cor.

Do homem e sua simplicidade,
Do sonho que nunca se viveu,
Da sua mentira e sua verdade,
Do bruto ódio e fraternidade,
E do amor que secou e morreu.

Fala do presente e do futuro,
Da realidade também da ficção,
Do vento forte a bater no muro,
Do coração mole também no duro,
Da pessoa honesta e do ladrão.

Fala do inferno também do céu,
Das oportunidades perdidas,
Do que fica com o que não é seu,
Julgando que é grande troféu,
Mas são apenas massas falidas.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 118.


A Verdade Em Poesia,Alegria,Criação,

LEMBRO-ME.

Lembro-me do fim da tua rua,
Das crianças de olhos suaves,
Das noites e do luar da lua,
Dos ninhos que havia nas traves.

Lembro-me da Maria e seus amores,
Tudo a minha mente recorda,
Dos jardins cheios de flores,
E as crianças que saltavam à corda.

A senhora do lado que sabia cantar,
Dos cavalos com lindas selas,
O tio Manel que andava devagar,
Das pintura do João em aguarelas.

A porta velha envidraçada,
Que deixava entrar muita luz,
A casa verde para o norte virada,
Do caminho que ao nada conduz.

Aquele sitio que eu gosto tanto,
Me traz à mente amigos meus,
Ali aprendi aquele lindo canto,
Canção que canto para Deus.
Por: António Jesus Batalha.


Meus Poemas,

MÚSICA SIÃO.

Com a harpa tangendo,
Faz os acordes se ouvir,
Dedos nas cordas correndo,
Como água no rio descendo,
Que voltam logo a subir.

Jamais ouvidos ouvirão,
Os acordes que se tocavam,
Enquanto as ovelhas pastavam,
Então os povos cantavam,
Naqueles montes de Sião.

Nossas almas sofrem danos,
Por estas grandes mudanças,
Nesta terra, grandes enganos,
Aqui vivemos sem esperança,
Pois já passaram muitos anos.

Aqui só há muito trabalho,
E no coração arrependimento,
Sem nenhum contentamento,
Logo são levadas pelo vento,
As dores que eu espalho.

Aquele meu instrumento ledo,
Que ficou na vida passada,
Saudades da música amada,
Fica a minha harpa pendurada,
Dentro deste vasto arvoredo.

Tenho da terra grande afeição,
Pois liberdade ali eu tinha,
A música que guardo no coração,
E que da minha alma vinha,
A tocarei só, nos montes de Sião.
Por: António Jesus Batalha.


Palavras, Sonho, Jesus Cristo,Deus, Salvador,

RECORDAÇÕES.

Me lembro do lugar
e do sítio formoso,
onde eu passava,
Dias meses e anos.
Ali em criança brincava.
Lezíria de grande prado.
Enquanto pastava
o rebanho manso
de ovelhas brancas,
perto de um penhasco,
onde um rio caía.
Deitado,
ouvindo o sussurro das águas,
dormia.
O sol ficava encoberto
era hora de ir
o joli juntava o rebanho,
cão dotado,
muito esperto,
escolhia o caminho certo,
e lá íamos para o monte.
Olho para trás e vejo
o caminho percorrido,
Caminho que não via.
Enquanto escrevo e versejo,
versos com muita alegria,
São ecos passados,
A que ninguém responde,
Verdades guardadas,
Que meu coração esconde.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 117.


Alegria,Perdidos,

CONSTRUIR.

Ao construir um castelo que me caiu,
Com toda a força eu edificava,
Clamei à Vida o que ela me dava,
Dava-me Verdade e não me mentiu.

Era como a luz do sol que despertava,
O clarão que em meu ser refulgiu,
Diferente da luz que de mim fugiu,
Luz Real que ao longe deslumbrava.

Passei nessa vida crer amar e esquecer,
Atrás dum sol de um dia e outro a aquecer,
Para ter uma alegria de vez enquanto.

O amor que de mim ia fugindo,
Inferior ao outro amor que vai surgindo,
Caminho agora, p’lo qual eu ando.
Por: António Jesus Batalha.


Como o fumo, Paz,Poesia,

A VERDADE.

A verdade em tua vida,
Só tem valor;
Se com verdade for vivida,
Se for vivida com amor.

A verdade tem poder,
Poder para te libertar,
Se não andares na verdade,
Ela pode te condenar.

A verdade de que falo,
Nunca faz divisão,
Entre o rico e o pobre,
A todos dá protecção.

Para andares na verdade,
Uma coisa deves saber,
Deves com humildade,
A salvação receber.

Há muitos que já o fizeram,
E pensam que está garantida,
Na verdade não quiseram,
Andar nela toda a vida.

Não basta viver um dia,
Um mês ou até um ano,
Se alguém pensa que basta,
Vive apenas num engano.

A verdade em tua vida,
Só tem valor,
Se com verdade for vivida,
Se for vivida com amor.
Por: António Jesus Batalha.


Jesus Cristo,Deus, Salvador,

O QUE É A VIDA?

Pode ser o dia de hoje
O eco que ao longe soa,
A sombra que depressa foge,
A nuvem que no céu voa,
Pode ser um sonho muito leve,
que logo se desfaz como a neve,
Ou como o fumo que se esvai,
Talvez um pequeno pensamento,
que dura apenas um momento,
Ou como a folha que da árvore cai,
que sobe e desce soprada pelo vento,
Ainda pode ser forte corrente,
Ou sopro de vento suave,
Quem sabe uma estrela cadente,
Água que cai da vertente,
Uma nuvem que baila nos ares,
Pequeno bote no meio dos mares,
que as ondas fortes do mar levou,
Uma pena de ave caída,
que pelo caçador foi ferida,
que voa pelos ares impelida,
Pode ser fita que a tesoura cortou,
Ou um som que ninguém escutou,
Um tesouro na selva perdido,
Um caminho para ser vivido,
Mas que o peregrino errou.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 116.


A Verdade Em Poesia,Perdidos,

MUSGO.

Porque cresce o musgo no rochedo,
Ou o rosmaninho na montanha,
Vive o homem cheio de medo,
Numa vida desleal e estranha.

Num caminho escuro de enredo,
De uma obscuridade tamanha,
Parece que vive de um segredo,
Em rio que o deserto banha.

Sinto os passos dessa demência,
Que se apressam num cadência,
Para sua voraz destruição.

Clamo mais alto que as estrelas,
As Palavras de Deus mais belas,
Tragam a estes a vera salvação.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

VOZES.

Soa as vozes das árvores e do vento,
Como que passando sonho doloroso,
Padecendo com grande dor e tormento,
Expressando seu grande sofrimento,
Embalados por encanto poderoso.

Chilreiam com graça as aves do céu,
Num grande clamor misterioso,
Dizem que nada têm de seu,
Esperando o que Deus lhe deu,
Porque de sua vida é cuidadoso.

E tu que tão grande valia tens,
Para Deus, porque por ti tudo deu,
Seu Unigénito que por ti morreu,
Para dar-te morada no céu,
Porque agora a Ele não vens?
Por: António Jesus Batalha.


Paz,Poesia, Salvação,

SOPRO.

O grande amor ao dinheiro,
Dos que as mãos do pobre despem,
Como que o vento na força abrisse,
As janelas do corpo nu.
Rasgam a vida do pobre,
Como sol que abrasa o deserto,
Rios que correm para o mar,
Sem controlo insaciável.

Crescem como árvore desalinhada,
Como noite escura que vem caindo,
E o pobre que na vida vai,
Chorando sem ter um sonho.
Mas sei que um dia Ele virá,
Como um sonho que de repente,
Se abrisse o mar e solto o vento.
Traz galardão para toda agente.
Por: António Jesus Batalha.



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