Meus Poemas 68.
FOI ASSIM.
Olhei para mim e esperei
o que nunca chegou
Então cansado das raízes
que perto me detiveram
Sem nome de voz,
A voz sem nome mui perto,
mas distante,
festas sem vozes,
E a voz que não encanta.
Mas quando,
com solidão me condecorou,
Com o cravo da ausência,
palavra que nada trazia
à riqueza da vida,
e de presença tão fria.
Então tranquilo,
aguardo em sossego,
A ânsia da grande onda,
Que na dança descontrolada,
como de nave rangendo,
Então fico e descanso,
Para morrer, vivendo.
Por: António Jesus Batalha.
ARMADILHA.
Com essa cara de piedosa,
Enganaste muita gente,
Com esse ar de inocente,
Mas no fundo uma vaidosa.
A luz que de ti refletia,
Como que certa e verdadeira,
Querias ser conselheira,
Nem amizade em ti havia.
A confiança que então,
Havia, ou parecia haver,
Nunca deu pra compreender,
Nem saber, qual a razão.
Parecia que tinhas fé pura,
Mas isso em ti não existe,
És feita de matéria dura,
Pois a todos deixas triste.
Por: António Jesus Batalha.
CONFISSÃO.
Não fiques mais na prisão.
Tens em ti a claridade,
Para buscares a verdade,
E fazeres dela confissão.
Ergue tua voz ardente,
Com devoção e firmeza,
Verás que até a tristeza,
Corre de ti velozmente.
A confissão com ousadia,
Sem nenhuma covardia,
Faz de cada um vencedor.
A Palavra de Deus tem poder,
Para transformar o teu ser,
E te dar uma vida melhor.
Por: António Jesus Batalha.
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