A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 75.


A Verdade Em Poesia,Paz, Perdidos, Poesia,

NO MONTE.

No cimo do monte me sentei tristemente,
Contemplando o denso e pesado nevoento,
Cismando me perguntei com um lamento,
Daquilo que conhecia da vida vagamente,

A minha voz levantei em tom gravemente,
Ainda rouca e triste, enquanto o vento,
Soprava rápido e forte como o pensamento,
Que busca o alvo inquieto e intermitente.

Desci o monte atravessando a névoa fria,
Em certeza que o mundo se perde em fantasia,
Se nós não lhes despertarmos o sentimento.

A verdade e o amor ficam no esquecimento,
Porque se não falou de paz e sua imensidade,
Corações não foram cheios da grande verdade.
Por: António Jesus Batalha.


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MENINO.

Menino vadio,
Que dormes na rua,
Treme de frio,
Coberto pela lua,
Dorme em chão duro,
Num cartão florido,
Sem um naco de pão,
Sem ter um abrigo,
Nuvem que passa,
Cobre sua dor,
Bebe ar de graça,
Sem pingo de amor,
Menino vadio,
O que tens vestido,
De estômago vazio,
Assim andas perdido.
Por: António Jesus Batalha.


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POUSADO.

Pousado no salgueiro rouxinol chorou,
Piou, saltou, gritou perdidamente,
Parece que queria avisar toda a gente,
Que é triste a vida daquele que não amou.

É vida vazia é sonho que já passou,
Rio de água turva que corre lentamente,
Terra deserta inculta, ou árvore doente,
Cinza de queimada que o vento soprou.

A canção do rouxinol que acalentou,
Na triste vida do homem, o alvorecer,
Jesus veio livrar o homem de sofrer.
Pregado na cruz morreu, mas ressuscitou.
Por: António Jesus Batalha.



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