A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 5.


A Verdade Em Poesia,Criação,

RESTAURAÇÃO.

A verdade que foi arrancada,
Do teu jardim que florescia,
Beleza nele enaltecia,
Os padrões da vida sagrada.

Para que fosse restaurada,
Dentro do jardim a beleza,
A morte, dor e Realeza,
Unidas na cruz levantada.

Com sofrimento foi comprada,
A verdade que arrancada,
Desse jardim que nunca foi teu.

Jesus Cristo foi levantado,
Com Ele foste crucificado,
Cravado na cruz o velho eu.
Por: António Jesus Batalha.


Perdidos, Salvação,

AGOSTO.

O luar de Agosto chegou,
Como nuvem voando no ar,
Ninguém nele pegou,
E o trouxe volta, devagar.

Aves que voam ao luar,
Que saem breve, enlouquecem,
Saem na sombra a esvoaçar,
Cansadas, cheias adormecem.

O raiar responde ao escuro,
Trazendo à luz todo o segredo,
Volta o movimento seguro,
Respirar de alivio no arvoredo.

Melodias ouvidas ao luar,
Não terá ritmos perdidos,
Escutando agora seu ecoar,
Som que fica nos sentidos.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

SADO.

Na margem do Sado passeio,
como ave que no seu voo,
com vento se embriaga,
sobe e desce do céu,
e num instante,
o meu espírito se eleva,
sem peso nem pesares.
Como pena que sai da ave
quando esvoaça.
Paro e mudo de ver.
Pensando na existência
de cada ser.
Na sua secreta vivência,
como roupa debutada,
que pouca gente nota.
A forma escultural,
do mundo,
e nas Mãos da arte feita.
Penso e tremo,
sou grão de areia
soprada,
Pela Mão de Cristo
moldada.
E em obra prima feita.
Por: António Jesus Batalha.



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