A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 8.


A Verdade Em Poesia,

JARDIM OLOROSO.

O que vale jardim oloroso,
O que vale o mel doce e puro,
O que vale encontro formoso,
O que vale beleza no escuro.

O que vale monte que nuvem atinge,
Na encosta deitando rios e fontes,
Ali naquela altura que até finge,
Dar grande vida aos horizontes.

O que vale rios e lagos mais brancos,
A fronde no azul desde o sol a nascer,
Nos lembram vestidos válidos flancos,
Até que chegue a noite, o luar a romper.

E tudo que existe na terra e no céu,
Do odor da rosa, à fragrância da tília.
Lembram desenho dos Dedos de Deus,
Nada vale mais que o esplendor da família.
Por: António Jesus Batalha.


Sonho, Jesus Cristo, Poesia,

EU TE AGRADO.

Se pra mim não viesse poder
De ti, e eu te amar,
Decerto estava a sofrer,
Sem nada me poder valer,
O mal me vinha matar,
Tua graça me é querida,
Preenche todo o meu ser,
Me dás amor sem medida,
Tua graça completa minha vida,
Que mais posso eu querer?
Não sei como, mas te agrado,
Quero ser assim submetido,
A nada sou por Ti forçado,
Viver vida com cuidado,
Para que não caia perdido,
Conhecer Tua liberdade,
Ficar longe do perigo.
Falar sempre Tua Verdade,
Sei que é essa Tua vontade;
Sofrendo ou não, eu Te sigo.
Por:António Jesus Batalha.


Deus,Salvador,Criação,

AQUELE QUE ERA.

Aquele que eu era, e que era eu,
Foi sonho, e foi realidade,
Que me vestiu a alma sem saudade,
Passado que pra sempre desapareceu.

Passando a noite escura, e ao vê-la,
As vestes brancas, saídas da cruz,
Na minh’alma brilhou mais que estrela,
Como o raiar do dia, em plena luz.

Desse mundo que era meu, não quero ter,
Passado inútil, para sempre esquecer,
Como torrentes, que não sabe o caminho.

Veio o Teu grande amor em mim viver,
Com tua vida não temerei morrer,
Guardo agora eterno carinho.
Por: António Jesus Batalha.



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