A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 11.


A Verdade Em Poesia,Criação,

O QUE SOU.

Sou lume que arde
Sem nada queimar.
Sal que tempera
Sem nunca salgar.
Pedra esculpida,
Lavrada e servida.
Sou carta aberta
Para que seja lida.
Sou vaso talhado,
Sou barro bruto,
Por alguém trabalhado.
Sou testemunha que fala
Daquilo que conhece,
Sou filho do Rei
Que a Palavra enobrece,
Sou quem espera, a vida o Porvir,
Sou servo marcado para servir.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Deus,Salvador,

DA ALMA.

Nas Suas Mãos esta massa fria,
O Oleiro moldou num só dia,
O saber e querer me há dado,
Bruto barro em Suas Mãos moldado.

Vida emprestada dias formosos,
Passando o tempo a beleza perece,
Em peito rasgado amor fortalece,
Sabendo que haverá mais puros gozos.

Deus me conserve sempre a esperança,
No meu peito rasgado a boa lembrança,
Que Deus é Senhor de tudo erguido.

Nesta vida arda fogo intenso,
Como rio que corre pró mar imenso,
Do meu Rei e Senhor, jamais esquecido.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

BENDITA VIDA.

Bendita vida gloriosa e triunfante,
Sacode o mal do encanto e sedução,
Que meu render não seja vacilante,
Como rio de água tranquilas, meu coração.

Minha alegre luz da madrugada,
Desce do céu pura e vibrante,
Para quem deseja a vida imaculada,
Faz de cada ser alegre e abundante.

Antes do mundo És a Luz formosa,
Que irradiou em todo o universo,
Brilha hoje na alma duvidosa,
No rio do teu grande amor submerso.

Que os pés sagrados pelos montes,
Suplicantes com fé com esperança,
Encham de clamor os horizontes,
Ponham noutros a tua boa confiança.
Por: António Jesus Batalha.



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