A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 22.


 Deus, Salvador,

A CORRIDA.

Nesta corrida que corro hoje,
Fujo da vida sem esperança,
Sempre sigo como quem foge,
Dos prazeres que o mundo lança.

Corro buscando entendimento,
E conhecimento que alivia,
Da Palavra conhecimento,
Para minha alma energia.

Corro e encontro amor puro,
Deixando o mundo de engano,
Em caminho que é bem seguro,
Deixo para trás mundo profano.

Se eu quero o alvo atingir,
Vou ter de sempre correr,
Não parar, nem desistir,
Não subindo, mas a descer.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

UM DIA.

Menino que brinca no lago,
Criança rabina,
Não fica sossegado,
Brinca com um barquinho,
E um peixe encarnado,
Barquinho de jornal,
Que pelo vento perfilado,
Não vi outro igual.
Na imaginação,
Embarquem com ele,
Entrem os heróis
marinheiros,
Na escuridão perdida,
Vencendo os piratas,
Em hábeis emboscadas,
Em lutas travadas.
Cuidado!
O vento mudou!
Oh!
O barquinho virou,
E como era de papel.
O barco se afundou.
Com o barco afundado,
E o sonho mudado,
A criança correu,
A bola chutou,
O peixinho nem se viu,
A criança?
Sorriu,
O sol se escondeu,
O dia acabou.
Por: António Jesus Batalha.


Salvação, Criação,

LAMENTO.

Creio hoje e acredito,
Que não sou como quero,
Levanto a voz num só grito,
De lamento e mistério.

De lamento e de perdão,
De toda a minha vontade,
Rasgaria meu coração,
E varria toda maldade.

Sou rendido ao Teu querer,
Confesso mas sem saber,
Estou cansado de lutar.

As minhas mãos erguidas,
Palavras por ti ouvidas,
Senhor! vem me guardar.
Por: António Jesus Batalha.



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