Meus Poemas 29.
SOLITÁRIO.
Vagueia o homem na multidão,
Sem distinguir a Santa Claridade,
Que o pode transportar à liberdade,
Libertando-o da sua dura prisão.
É cativo que suspira, e vai como o vento,
Vivendo sempre sua vida inquieto,
Parece que em sua vida oculta algo secreto,
Triste amargurado cheio de tormento.
Vos anúncio que a Luz Sagrada,
Suplicando de coração Ela responde,
Como o sol que passa, não se esconde,
Mas trás para ti a paz nesta jornada.
Ao passares pelo vale das incertezas,
Consolação para ti sempre haverá,
Sua graça e protecção jamais acabará,
Lançará para bem longe todas as tristezas.
Por: António Jesus Batalha.
BARCO PERDIDO.
Barco à deriva no imenso mar,
Sem ter noção do caminho que vai,
Denso nevoeiro que sobre ele cai,
Barco à deriva sem nunca chegar.
Velas rasgadas o leme partido,
Sem alimento no seu porão,
Horas passadas em escuridão,
Barco à deriva sem único sentido.
Sem controlo,o barco à deriva,
Velas rasgadas com muita batida,
Entre desânimo e grande gemido.
A imaginação de caminho perto.
Sem orientação pensa que está certo,
Vela rasgada barco perdido.
Por: António Jesus Batalha.
DADOR.
Oh dador Supremo,
dos bens da humanidade,
Concede-me, na Tua graça,
Ouvidos que percebam a música,
inefável dos mundos invisíveis,
Lábios mais puros,
para Teu louvor cantar,
irresistíveis.
Pensamentos mais perfeitos,
Envoltos em Ti Senhor,
Atingindo a nobreza e a altitude,
Da inabalável convicção do Teu amor.
Por: António Jesus Batalha.
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