A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 28.


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FIGUEIRA.

A figueira plantada estava,
Junto à beira do caminho,
O Mestre procurou sozinho,
O fruto que tanto desejava.

Folhas verdes somente,
Foi apenas o que encontrou,
A árvore que amaldiçoou,
Secou-se imediatamente.

Pelo tempo figos ainda não,
Creio que o Mestre quis dizer,
Que os frutos tem de haver,
Quer no Inverno ou Verão.
Por: António Jesus Batalha.


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SONHO.

Um pardal que saltitava,
De ramo em ramo.
Entoando lindas canções,
Ao ouvi-lo indagava:
De onde vem a cada dia
suas porções?
Em seu piar replicava,
Olhando para cima.

Olhei o campo de orvalho,
Como um manto de manhã.
Flores lindas!
Ricas como um troféu,
Perguntei:
Onde acharam elas,
Estas lindas cores de romãs?
Mas a cintilar, responderam:
Olhando para o céu.

Vi rosas com seus espinhos,
Azuis, amarelas e brancas,
Com suas pétalas brilhantes,
Que para o céu se aprumavam,
Com suas cores cintilantes,
Como um tesouro;
Lindas!
Como elas brilhavam!

Vi um lindo rouxinol,
Que entoava cantos seus,
Lindos sons.
Como sinfonias celestiais,
Perguntei:
Onde encontraste,
os lindos madrigrais?
Achei-os meu amigo,
Olhando para Deus.

Nas árvores, nas flores,
Nos bosques nas lianas,
Nos corações surdos,
Aos Mandos Seus,
Em toda a roda.
Das mansões humanas,
Eu vejo a vida, a erguer-se,
E alar-se para Deus.
Por: António Jesus Batalha.


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O CALOR.

A lareira que acesa,
Emana o seu calor,
Queimando a incerteza,
Da força do Teu amor.

A lenha que ardida,
produzindo aquecimento,
É como força na vida,
Num vero arrependimento.

O fogo que é provador,
Do material resistente,
Prova o verdadeiro amor,
Presente em toda a gente.

O fogo é como o amor,
Que precisa ser ateado,
Se vem a faltar o calor,
Alguém foi descuidado.
Por: António Jesus Batalha.



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