Meus Poemas 32.
CAMPO ALEGRE.
Campo alegre de arvoredo,
Água fresca cor de cristal,
Correm plo campo sem medo,
Num percurso muito natural.
Pelos montes vales e rochedos,
Em paisagem pura e desigual,
Parece que talhada pelo dedos,
Com grande destreza sem igual.
A vida que ainda não viste,
De alegria verduras deliciosas,
Tirada da sombra mais triste,
Ou de miragens magestosas.
Por: António Jesus Batalha.
SILÊNCIO.
Quando o silêncio nos convida,
A não agarrarmos o pensamento,
De colocar ao longe o sofrimento,
E segurar com força a bela vida.
Nada nos sucede sem medida,
Ainda que seja grande o tormento,
Cristo que vê nosso sofrimento,
Dá-nos no seu regaço guarida.
Os nossos olhos que chorando,
Quer de tristeza ou de alegria,
Em Cristo sempre avançando,
Até que chegue um novo dia.
Por: António Jesus Batalha.
PERDIDO.
No meu viver estou sentindo,
A alma triste que desfalece,
Aos pouco em sofrimento fugindo,
Do grande Amor que enobrece.
Vem ás correntes fortes do Rochedo,
Encontra a caverna do Bom Abrigo,
Do teu futuro conhecer o segredo,
E seres livre do sofrimento e gemido.
Se tens consciência e coragem,
Vem a Jesus, pois Ele existe,
E quer livrar-te da engrenagem,
Que no mundo o homem não resiste.
Por: António Jesus Batalha.
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