A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 58.


Palavras, Paz, Perdidos, Poesia,

NOVA TERRA.

Além na nova terra só há beleza,
Se houver flores nunca se desfarão,
Ali não vinga doença ou tristeza,
Mas há gozo eterno no coração.

A glória ali é maior que o das riquezas,
O poder supera o da inteligência humana,
Mais excelente que todas as grandezas,
Amor mais puro que o coração emana.

Ter Jesus no meio das incertezas,
Ter o seu perdão que toda a dor sana,
Tê-lo como Senhor e guia nas devesas,
É sentir aqui a paz, que do céu emana.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia, Alegria,Sonho,

NOS ACOSTUMAMOS.

Nos acostumamos a ver os rios,
a correr sempre para baixo,
A chuva que cai a encher o riacho.
Nos acostumamos ao sol quente no verão,
aos ciclos certos em cada estação.
Nos acostumamos,
aos políticos corruptos
Ás verdades que se foram,
ás mentiras ingressas,
Ao pobre que leva a vida a sofrer,
ao desempregado
que não tem nada que comer.
Nos acostumamos,
a ficar de boca calada,
os ricos mais ricos,
e o pobre sem nada.
Nos acostumamos,
a olhar de lado para nosso irmão,
Não sorrir para ele,
nem estender-lhe a mão.
Nos acostumamos,
a sermões vazios
e palavras sem sal,
Cânticos sem poder,
música igual,
Nos acostumamos,
a pagar, para a bênção receber,
e nos ficamos de braços caídos
sem nada fazer.
Nos acostumamos,
a viver como mendigos,
comer migalhas beber água podre
como os perdidos.
Nos acostumamos,
a Palavra não ler,
a não orar antes de comer,
a perder a visão e andar como cegos,
querendo apenas satisfazer nossos egos.
Nos acostumamos,
a viver de bênçãos passadas,
viver sem amigos promessas quebradas.
Nos acostumamos.
a outros costumes que eu não vou falar,
deixando aqui espaço para você pensar.
Por António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

A OVELHA PERDIDA.

Ovelha de olhar agudo e frio,
Vida sem cor como glaciais,
Seu coração gelado e vazio,
Silêncio profundo e sepulcrais.

Vai assim desfilhando lentamente,
Em vereda deserta e pedregosa,
Sopra vento na selva rumorosa,
Vai caindo a noite pesadamente.

Logo cai sobre si a justiça,
Não ouviu o som do resgate,
Ovelha não quis vir ao combate,
Caminhou sobre areia movediça.

Toca a trombeta o amor profundo,
Para a libertar do conforto incerto,
E a tirar das armadilhas do deserto,
Levantando bem alto o moribundo.
Por: António Jesus Batalha.



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