Meus Poemas 64.
VIDA.
A vida é,
passageira,
Como a água,
que corre,
Corre sem parar,
Umas vezes calma,
Outras vezes veloz,
Corre pró mar,
Sem parar,
Sem deixar de existir,
Água que se funde ,
Sem se notar,
Está lá.
A vida,
Aqui,
Um dia tem fim,
Não é segredo,
sem medo,
Do medo,
Ela corre como a água,
pró mar,
Até noutra vida,
Se transformar.
Por: António Jesus Batalha.
NASCENTE.
O nascente que encontrei,
De água pura e cristalina,
água que admirei,
Água pura e Divina,
Água fresca,
Muito leve, e sadia,
Que dela bebi a cada dia,
Eu sentia,
A água,
Que corria.
E eu ali,
Sentado,
Junto ao nascente,
Pus-me a pensar,
Onde esta água vai parar?
Segui a água,
Fiquei admirado!
Que a água que eu segui
Agora, era um lago,
Nele entrei,
Nadei.
Saí, e fiquei sentado,
Pensei,
Vou passar para o outro lado,
Dei a volta,
Mas pude reparar,
Que as águas deste lago,
Iam continuar,
É um rio! Clamei:
É o rio que eu achei.
Por:António Jesus Batalha.
O CANDEEIRO.
Acendo o candeeiro do tecto,
Quando está a escurecer,
Há momentos de afecto,
Antes de adormecer.
Ao olhar pela janela,
Há uma paisagem sem fim,
Vejo o Tejo, e vejo nela,
O quanto gosta de mim.
Elevo os olhos ao céu,
Dando graças ao meu Deus,
Por Sua grande compaixão.
Apago o candeeiro do tecto,
Há momentos de afecto,
Há amor e gratidão.
Por:António Jesus Batalha.
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