A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 70.


Alegria, Jesus Cristo,

UM RIO.

Criei um rio por onde navegam,
Imaginários navios com arcadas,
Verdes salgueiros que despregam,
Se tocam em cima das águas, curvadas.

A batida dos remos é compassado.
Ecoam no silêncio da madrugada,
Entre juncos se afastam para o lado,
Parecendo ser voz de canção cantada.

Fiz nascer do sol, em sitio errado,
Dando mais cor a uma nova vida,
Parou remos e vento,barco parado,
Foi a minha imaginação extinguida.

Há imagem na água como que encanto,
Que veio romper a minha memória,
Rio e barco desaparecem como o canto,
Ficando apenas esta linda história.
Por: António Jesus Batalha.


Paz, Meus Poemas, PalavrPerdidos,

ROSA AMARELA..

Uma rosa amarela na mão amachucada,
Como água fresca no verão de madrugada,
Inalei seu perfume em cima de um terraço,
Foi para mim,essa rosa como forte abraço.

A roseira que deu a rosa foi na vara amarrada,
Mas ninguém pôde notar a lágrima derramada,
Veio rolando de mansinho cair no meu regaço,
Rompeu a alegria, para tristeza não há espaço.

Também que ali havia, rosas brancas e lilases,
E junto delas passaram, raparigas e rapazes,
Que corriam todos juntos, rindo e adiantando.

Pensavam que tinha graça e assim iam zombando,
Falavam da rosa amarela que ali estava no chão,
Diziam uns para os outros, reparem que solidão!
Por: António Jesus Batalha.


 Meus Poemas, Palavras,

DESFOLHEI.

Para ti eu desfolhei,
Todos os livros que encontrei,
Desfolhei também a chuva,
E todos os raios do sol,
Que vinham até à terra,
Todos as palavras desfolhei,
E todos os bagos de uva,
Desfolhei também meus passos,
Gira-sol cravos e rosas,
O mal-me-quer e mimosas,
Todas as plantas e livros,
Com cuidado analisei,
Muitas palavras que haviam,
E muitas frases que eu achei,
Mas para pôr no Teu Altar,
Nada de útil eu encontrei,
Algum para Te poder Louvar,
E adorar-Te Senhor e Rei.
Por: António Jesus Batalha.



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