Meus Poemas 71.
VAGAS.
Nas vagas do oceano
eu vagueio,
Sou como a ave
que no seu voo
se embriaga,
com o sol e o vento,
Atravesso o reverso do ar,
mas num momento!
Eleva-se o meu ser
leve como uma pena
que soprada pelo vento
se eleva até ao reino
da inconstância.
e vai pousar
na palavra inquieta,
que muda a existência
e surpreende os homens
na sua obscuridade
enlouquecida e desbotada,
E nesse instante,
É o poeta chamado,
E seu sonho encerra,
Desperta o homem calado,
perdido aqui na terra.
Por: António Jesus Batalha.
O CAMINHO.
O caminho por que passou,
Para que fosse crucificado,
Depois que foi humilhado,
A sua voz Santa elevou.
Aos homens meu Pai perdoa,
Porque não podem entender,
Todo o mal que estão a fazer,
Ainda que muito me doa.
De tudo quanto lhe fizeram,
Teve Jesus grande sequidão,
Como água não tinham à mão,
Vinagre na esponja lhe deram.
Depois de tudo o que sofreu,
Em agonia o Senhor bradou,
Ao Pai seu Espírito entregou,
Inclinou sua cabeça e morreu.
Passado o sofrimento, e a dor,
Na tumba negra o sepultaram,
Mas ás mulheres que o visitaram,
Foi dito: ressuscitou! O Senhor!
Por: António Jesus Batalha.
PODES ABRIR.
Se queres rasgar o meu peito,
E se estas palavras sabes ler,
Podes ler o que Jesus tem feito,
Mas não o que Jesus vai fazer.
Repara que tenho nova vida,
E o amor gravado no coração,
A verdade e a graça seguida,
Fez meu ser, mudar a direcção.
A tinta com que se escreveu,
É o precioso sangue de Jesus,
Que de livre vontade Ele deu,
Por mim e por ti na dura cruz.
Por: António Jesus Batalha.
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