Meus Poemas 95.
ESQUECIMENTO.
Sobre os rios há um poema cerrado,
Por entre os bosques o ode da vida,
Nas carpas da rochas a rima caída,
Um verso na aldeia pelo homem pisado.
Mergulhei no fundo do rio para procurar,
Os poemas que os bosques continham,
Olhei para as aves que não advinham,
A bênção que têm de, poder voar.
Vejo um ode que corre môrro abaixo,
E no vale denso uma quadra a vaguear,
Se juntar tudo, não sei o que vai dar,
Falta a rima perdida, pois não a acho!
Encontrei na selva uma prosa perdida,
E um verso caído de uma linda canção,
Olhei em redor e compreender a razão,
Porque a poesia está muito esquecida?
Por: António Jesus Batalha.
TEMPESTADE.
Nuvem no céu vai pairando,
Lágrima que cai de humildade,
Pelo vento se transformando,
Nos cumes de uma cidade.
Vejo o céu que fica nevoento,
E a brisa que de repente acode,
Parece que traz mais sofrimento,
A nuvem chorar mais, não pode.
Na terra fica um grande mar,
Que leva tudo por onde passa,
As casas, todas ficam a nadar,
Fica uma paisagem de desgraça.
Homens que saem para acudir,
A que fica preso naquela lama,
Aí daquele que estava a dormir,
Um sono pesado em sua cama.
Por: António Jesus Batalha.
AQUI NA TERRA.
Há quem queira sempre subir,
Sempre com sua cabeça no ar,
Esqueceu-se para o lado olhar.
Para levantar o que está a cair.
Jesus Cristo te manda ter amor,
Por aqueles que estão sofrendo,
Debaixo do pecado gemendo,
Sem esperança, sofrendo de dor.
Se sinceramente tu amas Jesus,
Faz o que Ele te mandou fazer,
Ao ser perdido, tu deves dizer,
Cristo morreu por ele na cruz.
Tudo o que precisas Jesus te deu,
Amor, paz, alegria e o seu Poder,
Só tens com humildade obedecer,
Fala e conta porque Jesus morreu.
Está contigo a Palavra de Deus,
É a tua luz tua força e caminho,
Ela diz que nunca estás sozinho.
Ajuda a levar o pecador para os céus.
Por: António Jesus Batalha.
Editar
Sem comentários:
Enviar um comentário