A Verdade Em Poesia.
Meus Poemas 102.
A RIBEIRA.
Entre freixos e salgueiros,
Rio que corria levemente
quase não se mexia,
virava-se calmamente.
A brisa soprava,
quase não se sentia.
O menino que dormia,
em cima do cobertor,
dormia, dormia,
torcia-se com calor.
O rouxinol que da água bebia,
em cima do ramo verde,
canta linda melodia.
E os raios de sol que teimam,
atingir a água corrente,
parece que tinham sede,
ou calor, como o inocente.
Por: António Jesus Batalha.
VEM VIVER.
Vem viver nestes prados as belas flores,
Vem viver das suas sombras a frescura,
Vem viver de toda a sua formosura,
Vem viver de outra forma os dissabores.
Vem viver de outra forma o desgosto,
O pranto que passamos nesta terra,
As desilusões que esta vida encerra,
Vem viver com alegria no teu rosto.
Este mundo é uma floresta sem um prado,
Sem lugar de repouso como árvore sombria,
Uma corrente sem descanso de água fria.
Será que à vida já lhe tens perguntado?
O viver neste mundo tem algum sentido?
Sim! Se aceitares Jesus como teu Amigo!
Por: António Jesus Batalha.
O QUE ÉS?
És ser no mundo, andas perdido,
Que na tua vida andas sem norte,
És ser com sonho mas sem sorte,
És ser atormentado e dolorido.
Sombra de nuvem frágil e esvaecida,
A quem a vida amarga triste e forte,
Te suga brutalmente para a morte,
Sombra negra jamais compreendida.
És sonho passado sem caridade,
És vida vivida insatisfeita,
És criança que morre de saudade,
De ser a predilecta e a eleita.
Pessoa que passa e ninguém vê,
Pessoa que chora sem saber porquê,
És ser dum sonho que alguém sonhou,
És ser na vida, que a vida não encontrou?
Por: António Jesus Batalha.
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