A Verdade Em Poesia.
Meus Poemas 114.
O AMANHECER.
Quando o teu dia empalidece,
O caminho percorrido te há ferido,
E o dia na tua vida não amanhece,
O amor do coração adormecido.
Lembra-te que haverá um novo dia,
Que a luz da verdade resplandecerá,
Correntes de verdade e de alegria,
Para teu coração cansado correrá.
A Estrela que antecede a manhã,
Vai resplandecer como num clarão,
Como a aurora na eterna louçã,
Brilhando no fundo do teu coração.
Na graça e verdade serás envolvido,
Com o Cristo que foi crucificado,
Ele habitará para sempre contigo,
Este Senhor Glorioso ressuscitado.
Por: António Jesus Batalha.
BRILHA.
Brilha no ser a verdade como a aurora,
Em cada dia haja esta consciência,
Que a verdade com toda a sua potência,
Liberta da incerteza que o ser devora.
O Santo que morreu por nós triunfante,
Prometeu estar connosco todo o dia,
Ser nosso sol , Caminho e nosso Guia,
Se ficarmos firmes na fé não vacilante.
A sombra que cega a tua visão,
É erradicada com a eterna luz,
Trazendo a vida gloriosa da cruz,
Num gesto da graça a salvação.
Por: António Jesus Batalha.
DESEJO.
Que meu viver seja isento,
De tudo o que não é verdade,
Que não seja como o vento,
E perca minha liberdade,
Que em mim o contentamento,
Da vida que em mim nasceu,
Pois tudo o que é ruim,
Ilusões, vaidades do velho eu,
Que tudo isso tenha um fim,
Como o Senhor o prometeu.
Guarda-me do falso amor,
Que vive sempre do medo,
Põe na minha vida Teu temor,
Como a sombra do arvoredo,
O mundo vive de dor,
Assustado nos pensamentos,
Sem ter rumo para chegar,
Ao fim dos seus sofrimentos,
Atolados nos seus prazeres,
É triste ver seu caminhar.
Por: António Jesus Batalha.
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