A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 17.


 A Verdade Em Poesia,Criação,

MÃOS SANTAS.

Mãos furadas peito rasgado,
Chagas abertas, marcas imprimidas,
Que para salvar as almas perdidas,
Assim quiseste, ser crucificado.

Esse Teu grande amor revelado,
Que no teu corpo as marcas são lidas,
Livro que transformou as nossas vidas,
Dum triste futuro então marcado.

Na cruz mostras-te toda a piedade,
Amolecendo aqui toda a dureza,
Mostras-te ao mundo toda a verdade.

O amor do Cordeiro que do céu vinha,
Faz-me viver com toda a firmeza,
Dando nova vida à alma minha.
Por: António Jesus Batalha.


 A Verdade Em Poesia, Alegria, Perdidos,Criação,

ANDORINHA.

Vi uma andorinha voar,
Para os lados do seu ninho,
Vinha uma águia a piar,
Que lhe barrou o caminho.

A andorinha no caminho,
Levava flor no seu bico,
Que carregava pró ninho,
Bom ramo de manjerico.

Com aquela flor que vinha,
E murchou pelo caminho,
Deixei de ver a andorinha,
Ou ela não chegou ao ninho.

A águia que também caminha,
Voando nas veredas do céu,
Foi procurar a andorinha,
E ao encontrá-la, a comeu.
Por: António Jesus Batalha.


 A Verdade Em Poesia,Meus Poemas,

VEM PRIMAVERA.

Passa por este lado primavera.
Para encher o prado de flores,
Enquanto sobe bem alto a era,
Enlaçando-se nos troncos em amores.

Canta o rouxinol suas melodias,
Saltita o pardal voa a andorinha,
Gozando o sol em seus lindos dias,
Como que de remorsos que ela não vinha.

Os dias quentes e longos começam então,
Onde o sol brilha com mais intensidade,
Dizendo-nos que muito breve chega o Verão.

As noites quentes com mais claridade,
Convidam a um passeio pelo fresco ao luar,
Antes que chegue a hora, a hora de se deitar.
Por: António Jesus Batalha.



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