A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 16.


Palavras,Sonho,

A MASCARA.

A mascara que envolveu teu rosto,
Ofuscando a realidade presente,
Encobrindo a verdade que ausente,
Escurecendo o lindo luar de Agosto.

Aquilo que dizes ser ainda não és,
Nem és aquilo que imaginas ser,
No entanto és tu que ficas a perder,
Se a mascara não cair aos teus pés.

Com o rosto descoberto na verdade,
Como imagem no espelho reflectida,
Mostram reflexos de uma nova vida.

Que em ti habite essa ansiedade,
De viver com o rosto em descoberto,
Trilhando assim o caminho certo.
Por: António Jesus Batalha.


Alegria,Perdidos,

ENSEJO.

Como gostaria de encontrar palavras,
com que pudesse expressar,
o que por Ti eu sinto.
Porque as minhas palavras,
já se esgotaram há muito,
Não sou de teus filhos o melhor,
Eu Sei!
Sei também o quanto Tu me amas,
E o que valho para Ti.
Aceita o clamor de meu coração,
E a Verdade que está dentro de mim,
A qual bem conheces,
A minha vida te pertence,
Faz o que Te agradar fazer,
de minha vida.
Sou para Ti, sem querer, sem poder
e sem saber.
Que o verdadeiro amor,
cresça mais e mais no meu coração.
Tu me conheces.
Até, onde eu me não conheço.
Te amo.
Senhor meu Deus.
Por: António Jesus Batalha.


Salvação, Criação,

NOVO DIA.

Como um diluvio de luz ao despertar.
Como um rio descendo a montanha,
Desaparecendo o encanto de todo o luar,
Até acabar a luz que o mundo banha.

A bela flor que desabrocha da penha,
Como que querendo o calor agarrar,
Com receio que de novo não venha,
E depois fique triste sozinha ao luar.

A ave que empoleirada no silvado,
Canta uma canção que ela bem sabe,
Os visitantes que regressam ao prado,
Gozam da luz, antes que ela acabe.

A sombra que da montanha desceu,
Vai apagando aquela doce alegria,
Como um manto que se envolveu,
Até que surja de novo a luz do dia.
Por: António Jesus Batalha.



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