Meus Poemas 18.
LUZ.
A luz que vem do teu Rosto,
Trouxe à minha vida amargurada,
Um novo raiar de sol-posto,
Como a luz da madrugada.
Sem Luz sou folha,e flor caída,
Flôr morta sem beleza por fora,
Traz o Teu raiar nessa aurora,
Logo de manhã à minha vida.
Contemplando apenas as alturas,
Quando o raiar da minha tristeza,
Sem mente aberta andei ás escuras.
Trouxe ao meu ser grande alegria,
Vejo no meu intimo tanta beleza,
Porque a Luz Bendita me ilumina.
Por:António Jesus Batalha.
PEÇO-TE.
Fonte da vida, Excelso Senhor,
Que teu rosto se vire para mim,
E me transforma, como a Pedro,
Enche-me com Teu santo amor.
Que Teu grande amor sature meu coração,
Afim de poder transbordar,
E a alma sedenta saturar,
Do Teu caudal de perdão.
Por: António Jesus Batalha.
HÁ LUGAR.
Dentro da alma,
Lugar
Para o amor,
Quando
Queremos amar,
A casa deserta,
Para habitar,
Como a rosa,
Que foi cortada,
Pronta a murchar,
O vento
Que sopra,
Sem lugar,
Mas dentro,
Da alma,
Há lugar.
Para morar.
Por: António Jesus Batalha.
Editar