Meus Poemas 27.
ESQUECIMENTO.
Muitos estão de pé, mas esquecidos,
O tempo os encontra sós encostados,
E ali chorando triste aniquilados,
Vertendo as lágrimas dos vencidos.
Por serem no páramo enfadonho,
Vivendo à luz de sonhos enganosos,
Depois como aspectos lastimosos,
Correu como um rio, o seu sonho.
A luz de seus olhos é baça lutuosa,
Com amargo coração, sem luz do dia,
Faltando a Tocha gloriosa que alumia,
Querendo viver em cripta monstruosa.
Se voltares à luz gloriosa e triunfante,
A verdade que trás num só dia,
A cura, a liberdade e grande alegria,
Serás vaso de bênção gratificante.
Por: António Jesus Batalha.
REVEJO-ME.
Na cruz de Cristo me revejo,
Crucificado nela estou,
Pois meu ego ali ficou,
Cravado com meu desejo.
Tenho de Cristo luz imensa,
Vida abundante mais quero.
Longe de mim o desespero,
E a noite solitária e densa.
Na morte estou bem vivo,
Em Cristo O glorificado,
Sou para Deus servo marcado,
Não mais um servo cativo.
Por: António Jesus Batalha.
CONTAS.
É linda a nossa vida,
Se a soubermos viver,
Seja curta ou comprida,
Ou mesmo seja a sofrer.
É preciso sempre lembrar,
Que surpresas ela encerra,
Mas com Jesus a pelejar,
Vencedores somos na guerra.
É uma vida emprestada,
Por tempo determinado,
Conta terá de ser dada,
Plo que nos foi confiado.
Com Jesus tem mui valor,
A vida que nos foi dada,
Com fé suportando a dor,
Nesta vida emprestada.
Por:António Jesus Batalha.
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