A Verdade Em Poesia.

...

Meus Poemas 36.


A Verdade Em Poesia,

SÓ.

Só e triste no chão,
Leva a noite a pensar,
Onde poderá arranjar,
Um duro naco de pão.

Puxando seu cobertor,
Nele se tenta enrolar,
O frio que tenta entrar,
Roubando todo o calor.

Quando chega a adormecer,
Já bem alta a noite vai,
De dores solta um ai,
De frio fica a tremer.

Numa luta bem renhida,
Entre o frio e a fome,
Há muito que não come,
Uma comida aquecida.

De manhã ao acordar,
O lixo vai remexer,
Para que possa comer,
O que ali encontrar.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,Perdidos,Criação,

A MAGIA.

Quando chegar ao fim quero ver,
A magia do Teu rosto ao luar,
Tua majestade gloriosa conhecer,
A Tua voz meiga e bendita escutar.

O sofrimento e a dor foi passado,
Em ruas talhadas por Ti vou andar,
Com todos os amigos, ao teu lado,
Hinos de glória e louvor vou cantar.

Rei e Senhor entre a multidão,
Sentirás o pulsar de cada coração,
Numa entrega de grande alegria.

Como a areia do mar assim serão,
Para sempre e sempre Te louvarão,
Cantando louvores de noite e de dia.
Por: António Jesus Batalha.


Palavras, Salvador,Como o fumo,

SOMBRA NEGRA.

Eu que vivia perdido na vida,
Vivia na vida sem rumo e norte,
Vida de sonho sonhado sem sorte,
Vida amarga triste e dolorida.

Na sombra negra e escorregadia,
Em amarga cadeia bem forte,
Que me impelia nos vales da morte,
Caminho que não compreendia.

Vida que passa, e que não se vê.
Numa constante e dura prisão,
Triste vivia sem saber porquê.

A luz gloriosa minha vida satura,
Mostro-me os mistérios da salvação,
Renovando em mim a nova criatura.
Por: António Jesus Batalha.



Editar

Arquivo do blogue