Meus Poemas 37.
ATREVE-TE.
Atreve-te a subir ao monte,
Atreve-te a cheirar o aroma duma flor,
Atreve-te a olhar, e ver o horizonte,
Atreve-te a admirar todo o seu resplendor.
Atreve-te a admitir que és criação de Deus,
Atreve-te a mergulhar no fundo do mar,
Atreve-te a olhar para os altos céus,
Atreve-te com amor, teu próximo abraçar.
Atreve-te a sair do mundo que te guia,
Atreve-te a sair das trevas, para a luz,
Atreve-te a beber da fonte a cada dia,
Atreve-te a aceitar a liberdade de Jesus.
Por: António Jesus Batalha.
ROUXINOL.
Sei de um freixo habitado,
Por um rouxinol cantador,
Suas canções há cantado,
Ao Deus Santo e Criador.
A água que ali passa a correr,
Por debaixo daquele freixo,
Onde o rouxinol vai beber,
Pousado num pequeno seixo.
Depois de passar o calor,
Voa para o prado,vai comer,
Esse rouxinol cantador.
Na vida sem preocupação,
Devagar cumpre seu fazer,
Pois é Deus que lhe dá o grão.
Por: António Jesus Batalha.
FLORESTA.
Na densa floresta negra e selvagem,
Entre alecrim e rosmaninho,
Abre o sol um novo caminho,
Numa bela e vera miragem.
Percorre-se o caminho para ver,
A magia da sombra ao luar,
E nesse silêncio poder escutar,
O som do regato a correr.
No cume aparece a alvorada,
Resplandece então o azul do céu,
De tudo o que vi nada é meu,
Apenas paisagem emprestada.
Por: António Jesus Batalha.
Editar