Meus Poemas 38.
A HORA.
Porque não andas ceifando,
Pois o campo maduro está?
No campo não andas lavrando,
Nem no mar andas pescando,
Nem lanças-te as redes lá.
O cardume que ao lado passou,
De quem sempre deteve a rede,
O pescador que não se importou,
Nem a planta seca regou,
Não sabe o valor da árvore verde.
E a hora que vem a chegar,
Como cavalo que toma o freio,
No mar já não se pode pescar,
Nem no campo maduro ceifar,
Porque Jesus Cristo já veio.
Por: António Jesus Batalha.
VÃO ANOS.
Passam dias e anos, e teus pensamentos,
Sem que teus olhos vejam a luz do dia,
Num viver constante, de tanta agonia,
Em tristezas e constantes tormentos.
Com coisas inúteis, ocultos lamentos,
Que deixam odor de grande enxovia,
O mal deste mundo te destrói e desvia,
Do que podia ser, de grandes momentos.
A Deus eu clamo, por ti que adormeces,
Parece que essa vida é inevitável,
Mas Deus te ama, e tu te esqueces!
Que Ele veio ao mundo, sofreu, para te ver
A descansar no Seu seio inviolável
Para encher de gozo e paz, todo o teu ser.
Por: António Jesus Batalha.
UNIDOS.
Viver longe, do mundo maldito,
Não haja no coração a vil tristeza,
Viver unidos, como a rocha e granito,
Falando do Mestre com vera pureza
Mostrando ao mundo a pura firmeza,
De um coração arrependido e contrito.
Viver singela pureza e grande alegria,
Testemunhando ao mundo da verdade,
Com graça e amor, unidos a cada dia.
E juntos repartimos comemos o pão,
É esta sim a religião da liberdade,
Caminhar na luz e amando o irmão.
Por: António Jesus Batalha.
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