Meus Poemas 39.
OH AMOR.
Oh amor, que não me deixas caminhar,
Deponho em ti minha alma sucumbida,
De vez te entrego a vida que vieste ganhar,
E lá nas profundezas do teu mar,
Faze-a mais rico e cheia da Tua vida.
Oh alegria, que me procuraste,
Não posso endurecer meu coração,
Como servo Teu me marcaste,
E tenho as promessas que ganhaste,
Para o caminho da minha salvação.
Por: António Jesus Batalha.
SOPRA.
Deus, que Teu Espírito sopre outra vez,
Nos homens,enchendo-os de humanidade,
Troca seu pensar, dissipa a hediondez,
Que em seus corações brilhe a Verdade.
Seu querer, seja ao Teu querer moldado,
Grande oleiro, aperfeiçoa o barro seu,
Em seu coração, seja Teu nome marcado,
Brilhe no mundo, o ser que tem Espírito Teu.
Senhor Jesus acaba com essa cegueira,
Que enche o homem de medo e de terror,
E a cada dia o arrasta para a fogueira,
Mas Tu Senhor grita, pára! sou Teu Salvador.
Assim o Teu nome,Senhor seja louvado,
Na terra e no mar até à grande altura,
Louvores ao Cristo que foi crucificado,
E que é, o Senhor de toda a criatura.
Por: António Jesus Batalha.
A MÃO AMIGA.
O teu pobre coração,
Como areia na erva,
Em tão grande solidão,
Quem assim se conserva?
Ainda se levanta à tarde,
De silêncio arde o dia,
À noite sua vida arde,
A tristeza muito fria.
Como figueira brava,
Que a ninguém alimenta,
Na pedra nunca se cava,
Que vida assim se aguenta?
Nunca nada está perdido,
Para tudo há solução,
Para o certo arrependido,
Há quem queira dar-lhe a mão.
Por: António Jesus Batalha.
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