A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 89.


A Verdade Em Poesia,
ROSA VERMELHA.

Rosa vermelha cor de paixão.
Pétalas finas como raio matutino,
Em vaso moldado como purpurino,
Oculta a tristeza da sua prisão.

Em odor silencioso e profundo,
Sem rumo ou caminho certo,
Morreria de calor em pleno deserto,
Seu fulgor se perderia neste mundo.

Em rajada forte bate o vento,
O jardineiro olha, fica inquieto.
Imaginando o forte tormento.

Contempla de longe desgostoso,
O que a bela rosa passa em secreto,
Fica arruinado o jardim oloroso.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia, Alegria,

ONDE ESTÁ VOCÊ?

Onde está você André?
E a Joana onde está?
Quem sabe do senhor José.
E da Luísa o que será?

Sim você que foi advogado,
Ou então foi pastor,
Você que foi drogado,
E você senhor Doutor?

Onde está você agora?

Onde está o engenheiro.
O homem de obras, atrevido.
E você que se diz conselheiro.
E o que sempre foi servido?

Onde está você?

A tua força te faltou.
Ficaste velho depressa,
Até que a morte chegou.
Mas que vida, que vida tua essa!

Onde está você?

Teu nome já passou,
Tua riqueza ficou retida,
Teu herdeiro tudo gastou,
Nada levaste desta vida.

Onde está você?

Teu nome será esquecido.
Os que ficaram não querem saber,
Riscam o que deixaste para ler,
Duvidam que tenhas existido.

Onde está você?

Toda a vida que levaste,
O sacrifício que fizeste,
A dinheiro que não gastaste,
Ou a esmola que não deste?

Onde está você?

Toda a luta que travou,
O engano que praticou,
Ao pobre você roubou,
E ao necessitado a cara virou.

Onde está você?

Seu corpo dentro do caixão.
De si nada mais resta,
Levou a compaixão,
Se quer a minha opinião!
Acabou, acabou a sua festa.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Palavras, Paz,

SOBE CONTENTE.

Sobe contente a luz da madrugada,
Vai clareando com a cor vibrante,
Enche o coração de calor triunfante,
Silêncio profundo da luz imaculada.

Tudo o que estava imóvel e sonolento,
Ao acordar pensam no seu novo destino,
Sem que dêem graças, ao Senhor Divino,
Vivem seu dia sem rumo como o vento.

Seu coração triste e quase moribundo,
Como dunas em mudança no deserto,
Ou barco no mar alto sem rumo certo,
Caminham sem vida nova neste mundo.

Se aceitassem o caminho divino,
Para planícies verdes puras sadias,
Confiante e alegre eram seus dias,
E muito diferente seria o seu destino.
Por: António Jesus Batalha.



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