A Verdade Em Poesia.

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Meus Poemas 115.


A Verdade Em Poesia,

FUTURO.

Abre os teus olhos e procura a luz,
Rasga teu coração e pela paz clama,
Pois que neste mundo tudo se reduz,
A um charco inútil cheio de lama.

Procura a misericórdia dAquele que ama,
Pois em caminhos planos Ele nos conduz,
Em planícies de verdes prados faz nossa cama,
E deixa que gozemos as bênçãos da Sua cruz.

Te fará herdeiro de uma eterna vida,
Ali não haverá inveja e desenganos,
Ali também não contarás os anos.

Andarás sempre ali de cabeça erguida.
Com raízes plantadas em rio que não morre,
Será erguido para sempre numa forte torre,
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

ROSA DESBOTADA.

Vi uma rosa desbotada,
Que seu odor expelia,
Na terra não enterrada,
Com água não regada,
Nem chuva nela caía.

Jardim sem ser cuidado,
Porque ninguém passava ali,
A rosa que tenho falado,
Nunca nela tinha pensado,
Pois é rosa que nunca vi.

Nem sonho nem pensamento,
A rosa tão desbotada,
Que da terra foi arrancada,
Ou da roseira cortada,
E levada pelo vento.
Por: António Jesus Batalha.


Poesia, Salvação, Criação,

BELEZA.

Quanta beleza, nos vergéis, nos montes,
Nas plácidas visões dos horizonte,
Na paz real que envolve o coração!
Minhalma canta e louva, e mais se apresta,
A celebrar a aurifulgente festa,
Inaugurando a Tua grande redenção.

Verdes montanhas douram-se no além,
Das páginas dos teus livros, consolo vem,
E a flama, a fé, no peito a chamejar!
Porque só Tu, excelso Rei dos reis,
Pudeste no calvário uma vez,
A noite em luz, e o choro em paz mudar.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 114.


A Verdade Em Poesia,Alegria, Perdidos,

O AMANHECER.

Quando o teu dia empalidece,
O caminho percorrido te há ferido,
E o dia na tua vida não amanhece,
O amor do coração adormecido.

Lembra-te que haverá um novo dia,
Que a luz da verdade resplandecerá,
Correntes de verdade e de alegria,
Para teu coração cansado correrá.

A Estrela que antecede a manhã,
Vai resplandecer como num clarão,
Como a aurora na eterna louçã,
Brilhando no fundo do teu coração.

Na graça e verdade serás envolvido,
Com o Cristo que foi crucificado,
Ele habitará para sempre contigo,
Este Senhor Glorioso ressuscitado.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria, Perdidos,

BRILHA.

Brilha no ser a verdade como a aurora,
Em cada dia haja esta consciência,
Que a verdade com toda a sua potência,
Liberta da incerteza que o ser devora.

O Santo que morreu por nós triunfante,
Prometeu estar connosco todo o dia,
Ser nosso sol , Caminho e nosso  Guia,
Se ficarmos firmes na fé não vacilante.

A sombra que cega a tua visão,
É erradicada com a eterna luz,
Trazendo a vida gloriosa da cruz,
Num gesto da graça a salvação.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

DESEJO.

Que meu viver seja isento,
De tudo o que não é verdade,
Que não seja como o vento,
E perca minha liberdade,
Que em mim o contentamento,
Da vida que em mim nasceu,
Pois tudo o que é ruim,
Ilusões, vaidades do velho eu,
Que tudo isso tenha um fim,
Como o Senhor o prometeu.

Guarda-me do falso amor,
Que vive sempre do medo,
Põe na minha vida Teu temor,
Como a sombra do arvoredo,
O mundo vive de dor,
Assustado nos pensamentos,
Sem ter rumo para chegar,
Ao fim dos seus sofrimentos,
Atolados nos seus prazeres,
É triste ver seu caminhar.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 113.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

A DOR.

A dor que estou sentindo,
E que meu coração desfalece,
É de ver o perdido fugindo,
Num mundo vil que perece.

Vive triste, de Deus ausente,
Num mundo só de lamentos,
Sêde da Luz ele não sente,
Vive pró mundo de tormentos.

O pecado que escurece,
Tirando toda a formosura,
Como luz do sol desaparece,
Num coração de noite escura.

Palavra que brilha com frescura,
Fazendo o raiar dum novo dia,
Trás ao coração a formosura,
E um viver nobre de alegria.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

A NEBLINA.

Preso em  cela encerrada,
Com vista para o terraço,
Bebe lágrima derramada,
De saudades de um abraço.

A neblina na madrugada,
Vem encher-lhe o regaço,
Refrescar a alma cansada,
De sossego muito escasso.

Num jardim de rosas lilases,
Com perfume a alecrim,
Pensava em grandes saudades,
Do santo caminho sem fim.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

VEM SENHOR.

Vem Senhor, abrir meu peito,
Enchê-lo do Teu Amor enfim,
Vida nova em mim tens feito,
E limpo e regado o meu jardim.

Quando a nuvem negra me apertar,
Ou ao meu coração vier desgosto,
A Tua Palavra possa em mim falar,
Iluminando novamente meu rosto.

Ser o vaso que queres que eu seja,
Submisso como o barro na Tua Mão,
E aquele que olhando em mim veja,
O amor, a bondade da Tua salvação.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 112.


A Verdade Em Poesia,Alegria, Perdidos,

À SOMBRA.

Debaixo da sombra do Freixo,
Quero desabafar contigo,
São verdades! Não me queixo,
Ouve apenas se és meu amigo,
O que de mim de melhor te deixo,
Pois o pior na cruz lancei,
Por isso quero que digas,
Somente o que eu te direi,
Deixa em Cristo tuas fadigas,
Pois foi nEle que eu as deixei,
Faz do mal viver isento,
Da tua vida uma verdade,
Corre pra Cristo como o vento,
Goza a plena liberdade,
E num real contentamento,
Verás a Verdade que te deixo,
Quando desabafei contigo,
Naquela sombra do freixo.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria, Perdidos,

OVELHA MUDA.

Foi desprezado, ferido e humilhado,
Não abriu a sua boca, ainda que oprimido,
Da opressão e do juízo foi tirado,
Pela transgressão do meu povo foi Ele atingido.


Entre os ímpios foi sepultado,
E com o rico na Sua morte,
Entre o céu e a terra foi levantado,
Seria esta a minha sorte.

Um dia todo o seu trabalho Ele verá,
E o Justo a muitos justificará,
E o despojo com muitos repartirá,
Porque os pecados sobre si levará.

Sua alma na morte Ele derramou,
Foi contado com os transgressores,
Os pecados de muitos Ele levou,
Assim sofreu pelos pecadores.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria, Perdidos,

A FAMA.

Não busco para mim glória ou fama,
Tudo isso é semelhante ao vão ruído,
Como o clarão do fogo, extinta chama,
Festa hoje, e amanhã já esquecido.

Luz numa casa mal iluminada,
Traz ao homem coração envaidecido,
Procura a verdura em terra já lavrada,
Tal essa glória, em coração já perdido.

Fama de mentira universal,
Coisas fugitivas, fica a aparência,
Debaixo do sorriso, símbolo do mal,
Frutos que não alegram a existência.

Num coroado, com pétalas do engano,
No deserto miragem, em nuvem ilusória,
Caminha sem voz o famoso soprano.

Conta ao mundo sua triste história.

Na vida não preciso de ter tal ilusão,
Fique quem quiser esse tipo de glória,
Quero apenas um humilde coração.

E visão que me leve à grande vitória.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 111.


Salvador,Criação,

CUIDADO.

Jardim cuidado e verde,
Para dar flores todo o ano,
Cada flor que arrancada,
Ou planta mal tratada,
Todo o jardim sofre dano.

Merece grande cuidado,
Carinho e muito amor,
As plantas que dentro estão,
Se viverem juntas em união,
Deflectem ao mundo seu valor.

O cuidado deste jardim,
De quem deve ser então?
É meu e teu somente,
Pois temos a boa semente,
E o amor no coração.
Por: António Jesus Batalha.


Meus Poemas,Deus,

FOLHA.

Fui uma folha soprada,
Pela boca do vento,
Num riacho encalhada,
Na água em movimento.

Folha leve dobrada,
Pelas forças do mal,
Do riacho foi tirada,
Grande Amor divinal.

Folha que não lembrava,
De tão frágil sofrimento,
A vida que não buscava,
Trouxe bom sentimento.
Por:António Jesus Batalha.


Jesus Cristo,Deus, Salvador,

DETERMINAÇÃO.

Senhor! Aquela determinação imperiosa,
Que não conhece, jamais uma derrota,
Semeia na minha alma!
Abrir-se-á, qual plenitude eterna,
Aurifulgente rota,
Atapetada de rosas de bondade,
Se esta prece atenderes,
Benfeitor! 

Riquezas não verei maiores,
E da alegria, no coro triunfal,
Cantarei, afinal.
E cumprirei com perfeição,
A missão gloriosa que me deste.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 110.


A Verdade Em Poesia,

O QUE VALE.

O que vales mundo em tua riqueza,
O que vale o ouro e a prata que conténs,
Aquilo que parece ser grande beleza,
O que de sorte lhe chamam bens.

O que vale riquezas em altos mares,
Ter ilhas com muitos corais,
Ou o vão fanatismo nos seus altares,
Com tua fé vã incenso queimares.

A minha alma clama em meus sentidos,
Sinto-me inútil entender não sei,
Música que chega aos meus ouvidos,
Tudo queres ter menos o Senhor Rei.

Para quê ter grande ansiedade,
Se apenas quero escrever um verso,
Se grito ao mundo esta verdade,
Toda a canção de Amor ao universo.

Sem asas meu grito assim vai voando,
Levando gemidos que a alma entoa,
Ao mundo vão as palavras soando,
Ecos que apenas nas palavras soa.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

A NUVEM.

Levantei os olhos e vi,
Uma nuvem no horizonte,
Subi ao cimo do monte,
Clamei! vem regar meu jardim!

Jardim que seco está,
Pelo sol e pelo vento,
Que fustiga cada momento,
E sem água o que será?

Mas a nuvem não escutou,
O meu grito meu clamor,
Nuvem vazia, sem amor,
Que o vento forte levou.

Nunca clames a quem está,
Nas alturas todo ocupado,
Porque sais amachucado,
E em nada te ajudará.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

ESQUECIDOS.

Quantos amigos de pé esquecidos,
Parece que estão sós, vivendo encostados,
Como a vida dos que estão vencidos,
Não vivem a sua vida de resgatados.

O Mestre que morreu por nós triunfante,
Prometeu estar connosco todo o dia,
Se formos firmes, com fé não vacilante,
A nossa vida, como tocha alumia.

Velozes contemplando o infinito,
Como servos por seu senhor marcado,
Livres de uma vida de mendigo,
Louvando a quem nos livrou do pecado.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 109.


A Verdade Em Poesia,

IMPRUDÊNCIA.

Alerta devemos estar,
Em toda a nossa vida,
Na azafama da nossa lida,
Ou na noite a descansar.

Com luz a iluminar,
Os corações a arder,
Dentro de nós o conhecer,
Quando Ele por nós chamar.

Que não seja o muito lazer,
A desculpa improvisada,
Quando soar a chamada,
Provisão devemos ter.

Desejo a lição aprender,
Que imprudentes esquecidos,
Que de fora vão ficam a bater,
Os caminhantes adormecidos.

Quando a porta se fechar,
Se ouve gritos e gemidos,
Então o Mestre vai falar,
Não sois de mim conhecidos.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

TERRA.

Terra, terra, terra,
Terra que não ouves,
Impassiva não entendes,
As vozes dos que clamam,
Trazendo a paz e salvação,
Porém o dia perto está,
O fim da graça imerecida,
Que o Espírito se elevará,
A Paz que rejeitaste,
Não mais será vivida,
Nem Inverno nem Verão.
Os dias alegres acabarão,
E na terra se conhecerá,
Que a oportunidade acabou,
O pior virá num momento,
Em que a terra como o céu,
Como um rolo te enrolarás,
Virá o Rei da Glória,
Com vestes reais para os seus,
Dia grande grande de vitória,
Hoje ainda estás a tempo.
Abre o teu duro coração,
Livra-te agora do tormento,
Que vem após destruição.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

AMAR.

Amar a Deus, ter fé profunda,
Procura na luz caminho certo,
Amar é ver a alma moribunda,
Ter coragem, arranca-la do deserto.

Amar a Deus de cabeça erguida,
Com plena verdade no coração,
Mostra ao mundo a verdade da vida,
Mostra ao triste e abatido a solução.

Amar a Deus, não é uma frase feita,
Dizer que tem fé, paz e piedade,
Mas sim entrar pela porta estreita,
Ter no coração, e viver a verdade.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 108.


Salvador, Paz,Poesia,

DIANTE DE TI.

Não desprezo de sempre chorar,
Perante o trono da graça Divina,
Vendo a luz que alma ilumina,
Enchendo meu ser para adorar.

Desejo mais ser transformado,
Na água Divina amolecido,
Levado ao forno mui aquecido,
E pelo grande oleiro moldado.

Que em nada se possa engrandecer,
Mas minha alma apenas possa ser,
Instrumento por Deus usado.

A grande misericórdia é infinita,
Está em minha alma chama bendita,
Porque ainda sou um ser inacabado.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

VERDADEIRO.

O amor quando é verdadeiro,
Mais forte que ondas do mar,
Sua força é maior que o vento,
Que ninguém consegue amarrar.

Fica em nós a vida inteira,
A correr como um forte rio,
Que cabe lá toda a gente,
Assim como no mar todo o navio.

De dentro de nós ele não sairá,
Nem devagar nem de repente,
Se o quiseres mandar embora,
Mandas embora toda a gente.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Perdidos,

O BOM PASTOR.

Tenho um Pastor que tudo me dará,
Todo o meu sustento Ele proverá,
Em verdes pastos me faz deitar,
E em águas tranquilas descansar.

A minha alma Ele refrigera,
Nas veredas da justiça me conduz,
Por Seu grande amor, Ele quisera,
Fazer brilhar na minha vida Sua luz.

Se no vale da sobra da morte eu andar,
Ele promete estar comigo não temerei,
Garante uma mesa cheia me preparar,
Na sombra das suas asas descansarei.

Na minha cabeça está Sua unção,
Meu cálice de certo irá transbordar,
A bondade e o amor me seguirão,
Muitos dias na Sua casa irei morar.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poemas 107.


Como o fumo, Paz,Poesia,

FILHO PRÓDIGO.

Um homem que amava,
a seus filhos de igual maneira,
Tinha casa e fazendas,
Muitas riquezas e madeira.
Tudo o que tinha era deles,
Não fazia distinção,
Veio porém, um mau dia,
Em que o mais novo dizia,
Dá-me a minha parte,
Quero a divisão.
O pobre pai emudeceu,
E com o coração ferido,
A fazenda dividiu.
Toma! Aqui está o que é teu,
Juntou tudo, e partiu.
Numa terra distante,
Vivendo dissolutamente,
Gastou tudo cegamente,
Até sem nada ficar.
A sua vida abastada,
Longe de ser controlada,
Leva-o agora a mendigar.
Chegou-se a um cidadão,
Pois queria trabalhar;
Porcos lhe mandam guardar,
Pois nada mais sabe fazer,
E para sua fome matar,
Bolotas tem de comer.
Comendo bolotas, pensa então,
Mas pensa como outro homem,
Os trabalhadores de meu pai,
Têm abundância de pão,
E eu aqui morro de fome.
Arrependido e humilhado,
Quer voltar para seu pai,
Pensa em pedir perdão,
Quer voltar a ter pão,
Nem que seja como criado.
Perdoa-me pai querido,
Porque muito eu errei,
Eu estou arrependido,
Por te ter ofendido,
Para tua casa voltei.
Levanta os olhos e viu,
Viu seu filho perdido,
Movido de compaixão,
Corre para o abraçar,
Porque há muito que não o via,
Pediu anel para sua mão,
E sapatos para calçar,
Matou o bezerro cevado,
Era tempo de alegria.
O irmão que do campo veio,
Entrar em casa não queria,
O pai foi avisado,
Do que tinha sucedido,
Agora era o mais velho,
Que tinha o coração ferido,
Tudo o que tenho é teu,
Mas teu irmão tinha partido,
Entra vamos festejar!
Vem a teu irmão abraçar,
E compreenderás a razão,
Quando dentro do teu coração,
Saberes quanto deves perdoar.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

ESTAVA PERDIDO.

O que fui antigamente,
Não o quero ser agora,
Jesus Cristo Docemente,
Transformou-me suavemente,
Começou de dentro para fora.
As palavras que eu preferia,
Eram torpes e sem valor,
Estava cego, pois não via,
Que aquilo nada valia,
Estava vazio sem amor.
Perdido neste mar sem norte,
Cego, na estrada do egoísmo,
Em trevas, com medo da morte,
Corrida para perto do abismo.
Um certo dia ouvi cantar,
Hinos de louvor e adoração,
O espírito me levou a pensar,
Que eu estava a precisar,
Encontrar a minha salvação.
Então esse momento chegou,
De me render a Ti Jesus.
No meu coração Ele tocou,
Aos poucos me transformou,
Mostrando-me a Sua luz.
Alegria, que me procuraste,
Não vou endurecer o coração,
Vou aceitar a Tua salvação,
Pois não é vã a Tua promessa,
As lágrimas cessarem no porvir.
Cristo amado!Tu viste a cegueira,
Que me encheu de imenso terror,
Meus pés, iam caminho da fogueira,
Gritas-te do céu:—Sou Teu Salvador!
Oh Amor, que me fazes caminhar,
Deponho em ti minh’alma sucumbida,
Tudo te devo, entrego-te minha vida,
E lá, nas profundezas do Teu mar,
Fala-a mais rica e cheia de Ti.
Por : António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

GRÃO DE AREIA.

Grão de areia que por Ti fui achado,
E em Tua presença graça eu achei,
Numa casa habitável fui formado,
Lugar de morada do Senhor e Rei.

Lugar de serviço louvor e adoração,
Pela Tua mão cada dia moldado,
Com Tua Palavra no meu coração,
Grão que nasce no campo lavrado.

Tua presença minha alma refresca,
Como brisa fresca em dia aquecido,
Rio corrente que alaga terra seca,
Como saudoso abraço de um bom amigo.

Faz de mim um servo submisso,
No meu ser com brasa marcado,
Prostrado me rendo ao teu serviço,
Em Teu Espírito seja levado.

Criado e moldado pela mão potente,
Grão de areia do chão apanhado,
Vestido de armadura reluzente,
E no Teu mar da graça lavado.
Por:António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 106.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

MAR BRAVO.

Neste bravo mar, seguro ando,
Não temo as ondas nem o vento,
Meu barco vai ao alvo dando,
Tenho esperança e livramento.

Olhando o mar fiquei imaginando,
Com esta alegria no meu pensamento,
Porque estará ele agora mais brando!
Será que estarei de perigo ausente?

Sei que qualquer momento sopra tirano,
No alto mar minha alma não teme,
A calmaria é apenas engano.

A minha esperança está posta,
Em Jesus Cristo que está ao leme,
No grande Piloto, que me leva à costa.
Por: António Jesus Batalha.


Meus Poemas, Palavras,

O NOSSO GRITO.

Castanheiros abertos,
Com ramos novos,
O que há ao certo?
Fica deserto,
Só nosso grito,
São gritos nossos.
Fica silêncio,
Tudo parou,
Sem uma voz,
Nada mudou,
Gritamos nós,
Asas rasgadas,
Paredes caiadas,
Folhas caídas,
Das nossas vidas.
Castanheiros abertos,
Com ramos novos,
Depois o regresso,
De novo silêncio
Da tua morada,
Fica deserta,
Só nosso grito,
São gritos nossos.
Por:António Jesus Batalha.


Sonho, Jesus Cristo,Deus,

CEMITÉRIO.

No cemitério,
Que eu conheço,
Ninfas e sereias,
Lá vivem felizes,
Deixei,
Não sozinho,
A casa desabitada,
Habitada,
Limpa,
Adornada,
Feliz.
E,moldada.
Por:António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 105.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

ACREDITO AMOR.

Eu acredito no amor,
No amor verdadeiro,
Ainda que traga gran dor,
É ele sempre o primeiro.

Sei que tudo acabará,
Assim como que de repente,
Mas o amor ficará,
A reinar para sempre.

Neste amor me revisto,
Tenho profunda gratidão,
É o Amor de Jesus Cristo,
Que reina no meu coração.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

LEMBRANÇAS.

Quando pela madrugada,
Saía para o trabalho,
Ainda noite calada,
Pouca roupa de agasalho.

Quando chegava à noitinha,
Já estava posta a mesa,
Naquela branca cozinha,
Com grande lareira acesa.

Ao lume tenho aquecido,
Depois de noite molhada,
O meu corpo arrefecido,
Por aquela água gelada.

Passei dias e muitos anos,
Mas poucos dão o valor,
Na vida o que causa danos,
No corpo cheio de dor.

Mas tudo é já passado,
Recordo por recordar,
Agora que aposentado,
Não deixo de trabalhar.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Meus Poemas,

NO AMOR.

No amor crescemos,
Envelhecemos lado a lado,
Lutamos vencemos,
P‘lo mundo partilhado,
Por abismos nesta terra dividida,
Passagem,
Que para nós não é contida.

A luz remoça a neve,
Que nos teus cabelos cai,
A claridade dos dias,
Pela noite ela se vai,
A alegria da vida,
Que eu em ti amo,
Minha rosa alegre,
Que assim te chamo.

Palavra da tua boca,
recreia e ensina,
Têm medida no mundo,
o mundo que te estima,
Quero-te para sempre
em minha vida inteira,
Minha rosa mui querida,
Minha linda companheira.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 104.


A Verdade Em Poesia,

A SOLUÇÃO.

Se a tristeza te invade, ou a solidão,
Te sentes sozinho como num deserto,
E teu viver é como caminho incerto,
Na Palavra tu encontras a solução.

Ergue tuas mãos com humildade,
Em sacrifício de fé e de esperança,
Põe na Palavra a tua confiança,
E nas promessas de pura verdade.

Mostra a Deus a tua gratidão,
Com mente pura e renovada,
É tua vida por Deus provada?
Socorro virá pra ti como clarão.
Por: António Jesus Batalha.


Palavras,

EU ME RENDO.

A Tua Palavra é graça profunda,
Que conforta em tempo incerto,
Minh’alma quando moribunda,
Ela mostra oásis em pleno deserto.

Eu rendo minha vida a Ti Jesus,
O meu viver será somente Teu,
Pois Tua Palavra é minha vida e luz,
Que ilumina o caminho para o céu.

Na minha vida ao caminhar,
Vejo que há muita tribulação,
Como grandes ondas deste mar,
Sem imaginar qual a razão.

A graça em Tua Palavra contida,
Trás para mim o sabor da vitória,
A minha oração é por Ti ouvida,
Trazes a verdade à  minha memória.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Criação,

ÁRVORE BENDITA.

Bendita és tu árvore florida,
Que em teus ramos me aninhei,
Água fresca no deserto nascida,
Fonte preciosa que encontrei.

No meu jardim plantada,
Como no oásis sua palmeira,
Ainda que pelos ventos soprada,
Arde em meu peito como fogueira.

As tempestades que vieram,
Os ventos fortes que passaram,
Os danos que então fizeram,
Foi os bens que em nós ficaram.

É bom ter-te na minha vida,
Da tua companhia eu gozar,
Árvore linda, árvore querida,
Para sempre eu te vou amar.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 103.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

TRAZ PRA MIM.

Traz pra mim Tua graça,
Nos tempos que anoitece,
Que meu corpo como um rio,
Num completo desafio,
Confiante sereno quando desce.

Meu viver seja como quem passa,
Sem olhar para trás e parar,
Que largos sejam meus passos,
Bem alto erguendo os braços,
Quando Te servir e adorar.

A vida em mim, e Tua graça,
Me faz sorrir pela mudança,
Vou segui sempre o caminho,
No meu peito o Teu carinho,
No coração vida e esperança,
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

A MINHA ALMA É TEU JARDIM.

Foi por amor que meu Jesus morreu,
Dádiva seu igual que o Pai me deu,
Então há um dever para mim.
Quão belo devo ter o meu jardim.

Regá-lo com a minha oração,
Abri-lo à luz do sol da gratidão,
Deixá-lo cresces com flor viçosa,
Com verdura viva e majestosa.

Apregoarei da Graça Redentora,
A Beleza perfeita e duradoura,
Que é reflexo e espelho para mim,
Quão belo devo ter o meu jardim.

Da fé, que tudo sara e tudo aquece,
Tem o fruto que embeleza enobrece,
Vai assim, abrindo rosas no deserto,
Seguindo seguro por caminho certo.

Feito à Sua imagem, e Sua formosura,
Sou pelo sangue, alma branca e pura,
Ouço a Palavra, com ensinos pra mim,
Quão belo devo ter o meu jardim.

Amá-lo e obedecer, eis aqui o dever,
De quem quiser tornar-se um puro ser,
E quando, enfim chegar ao teu portal,
Recebe-o Senhor, Único ser Imortal.

Para dizer-lhe com poder: Senhor,
Lavado estou na Luz do Teu Amor,
Que é reflexo e espelho para mim,
Quão puro devo ter o meu jardim.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

MENINO MAGRO.

Aquele menino magro,
Que para um pedaço de pão,
Assim revolve os caixotes,
Olha bem! É teu irmão.

Com maneira desajeitada,
Nariz sujo e pingando,
Olhos frios com lágrimas,
Maltratado pelos humanos!

Lutando para viver,
Nesta selva desleal,
Vai crescendo, crescendo,
Até ser homem quem sabe?

Talvez servo do mal!
É dura e pesada sua cruz.
O menino sem esperança.
É teu irmão, e de Jesus.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 102.


A Verdade Em Poesia,

A RIBEIRA.

Entre freixos e salgueiros,
Rio que corria levemente
quase não se mexia,
virava-se calmamente.
A brisa soprava,
quase não se sentia.
O menino que dormia,
em cima do cobertor,
dormia, dormia,
torcia-se com calor.
O rouxinol que da água bebia,
em cima do ramo verde,
canta linda melodia.
E os raios de sol que teimam,
atingir a água corrente,
parece que tinham sede,
ou calor, como o inocente.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

VEM VIVER.

Vem viver nestes prados as belas flores,
Vem viver das suas sombras a frescura,
Vem viver de toda a sua formosura,
Vem viver de outra forma os dissabores.

Vem viver de outra forma o desgosto,
O pranto que passamos nesta terra,
As desilusões que esta vida encerra,
Vem viver com alegria no teu rosto.

Este mundo é uma floresta sem um prado,
Sem lugar de repouso como árvore sombria,
Uma corrente sem descanso de água fria.


Será que à vida já lhe tens perguntado?
O viver neste mundo tem algum sentido?
Sim! Se aceitares Jesus como teu Amigo!
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

O QUE ÉS?

És ser no mundo, andas perdido,
Que na tua vida andas sem norte,
És ser com sonho mas sem sorte,
És ser atormentado e dolorido.

Sombra de nuvem frágil e esvaecida,
A quem a vida amarga triste e forte,
Te suga brutalmente para a morte,
Sombra negra jamais compreendida.

És sonho passado sem caridade,
És vida vivida insatisfeita,
És criança que morre de saudade,
De ser a predilecta e a eleita.

Pessoa que passa e ninguém vê,
Pessoa que chora sem saber porquê,
És ser dum sonho que alguém sonhou,
És ser na vida, que a vida não encontrou?
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 101.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

A MINHA MÃO.

A mão que te ofereço,
Para que venhas à verdade,
É tudo quanto te peço,
Que deixes essa vaidade.

É tudo quanto te peço,
O voltares de direção,
A mão que te ofereço,
Pra deixares a ilusão.

Abre teu coração,
É tudo quanto te peço,
Segura com prontidão,
A mão que te ofereço.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

VÊ.

Que haja em nós fé amor no caminho,
Elevar os olhos ver ao longe a ponte,
Caminho atravessar ao alto monte,
Onde se vê a luz, a porta do nosso ninho.

A Palavra Sagrada do Divino,
Que em determinado vaso secou-se,
E a luz que nele estava dissipou-se,
Continua em frente grande peregrino.

Conquista com Cristo teu futuro,
Sente a glória e o poder em ti deixado,
Do Cristo que na cruz ensanguentado,
Fez de ti príncipe, de coração puro.

P’las bodas do Cordeiro embriagado,
Onde não há ilusão ou fantasia
Pelo Amor eterno arrebatado.

Ergue-te nessa firmeza estóico,
Inalando em tua alma a maresia.
Em esforço glorioso de ser heróico.
Por:António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

MUITAS VEZES.

Muitas vezes me parecem,
Minhas palavras muito frias,
Meu coração não aquecem,
São como palavras vazias.

Parece que não escutas,
O clamar do meu coração,
Continuam grandes lutas,
Sinto-me só sem tua mão.

A Tua Palavra é a Verdade,
Que me ensina bem o sei,
Clamo pela Tua liberdade,
Que diante da cruz ganhei.

Meu coração hoje aquece,
Enche-o de palavras sadias,
Porque muitas vezes parece,
Que tudo são palavras vazias.
Por: António Jesus Batalha.


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Meus Poemas 100.


A Verdade Em Poesia,Alegria, Perdidos,

O MEDO.

Crescem as sombras das montanhas,
Como grandes e largos continentes,
Parecem hastes que saem da noite ingentes,
Ou braços gigantes de grandes aranhas.

Ali acontece muita coisa estranha,
Aparece a enorme e vil cobra ardente,
Nestas visões fica joelho tremente,
Faz-nos passar vergonha tamanha.

Quando de manhã o sol resplandece,
Tirando as dúvidas que o negrume traz,
As sombras das montanhas não são más,
E os braços gigantes tudo desaparece.

O coração fraco e tímido se fortalece,
Porque à luz do sol a vida é diferente,
Logo chega o pensamento impertinente,
Que chegando o escuro tudo aparece.
Por:António Jesus Batalha.


Salvação, Criação,

FOGO.

O fogo que arde em meu peito,
Queima o meu âmago inteiro,
É forte como grande braseiro,
Incêndio que por ninguém feito.

A pragana que pelo vento foi soprada,
Voou forte cravando-se em meu peito,
Gritou o poeta mas nada foi feito,
Escrevendo com tinta de lágrima rolada.

A água que a nuvem derramou,
Foi como gota que caiu no deserto,
Ou como o vento sem rumo certo,
Nenhum ramo verde no campo ficou.

E no intimo o poeta vai gritando,
Pela fonte forte e inesgotável,
Ou pelo Seu amor inigualável,
Sem rumos, os dias secos chorando.
Por: António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,Alegria,

DIFERENTE.

Me analiso e vejo-me diferente,
Vejo minha imagem e estremeço,
Quantas vezes não sou o que pareço,
Tenho falhas como toda a gente.

Espírito enfraquecido coração ardente,
Adoro O Senhor, admiro suas criações,
Ele liberta o ser de todas maldições,
Vivifica o saudável e cura o doente.

É forte gruta que abriga meu ser,
Nas tempestades é forte abrigo,
Cada dia se revela meu amigo,
Quantas vezes sem eu perceber.

O que desejo ser, eu não consigo,
É como que tenha cravado um espinho,
Mas, no deserto não estou sozinho,
Segue fiel amigo na frente do caminho.

Como preso ferido e algemado,
Que clama pela sua liberdade,
Pensa na luz do dia e sente saudade,
Viver no prado, servo curado.
Por: António Jesus Batalha.



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Meus Poema 99.


A Verdade Em Poesia, Palavras, Paz, Perdidos,

DESCANSAREI.

Descansarei no amor inalterável,
Dentro da Tua Paz e Luz universal,
No Poder da Tua Palavra inviolável,
Que me une a Ti e me livra do mal.

Me fortalece e me faz um valente,
No Teu amor e imerecida graça,
Que derramaste sobre este crente,
Testemunha forte Teu poder me faça.

Na grande misericórdia indecifrável,
Ou no amor forte e misterioso,
Tens a solução para o mundo inconsolável,
E transformas o ser mau em ditoso.

Tu que vives triste e sem paz desesperas,
Lutas para seres feliz, mas em vão,
Triste e sem luz divina sempre erras,
Mas,Jesus Cristo quer dar-te a salvação.
Por:António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

APÓS NEGRUME.

Após negrume sobe a claridade,
Do sol que vem alegrar a vida,
Como lebre que corre perseguida,
Pelo caçador e a sua maldade.

Experimenta a excelsa bondade,
Que traz ao coração negro a boa luz,
O nome bondoso de Cristo Jesus,
Que te quer levar a uma nova cidade.

A tristeza profunda do teu peito,
E a ilusão como fumo esvoaça
Cristo O Senhor tem tudo feito.

Quando morreu na cruz por Amor,
Derramando a Sua eterna graça,
E fez-se teu único Redentor.
Por:António Jesus Batalha.


A Verdade Em Poesia,

ÉS MEU SENHOR.

És o meu Senhor e eu te adoro,
Pois me encheste da Tua piedade,
Brilha em mim a tua verdade,
E vês as lágrimas quando choro,

Em mim a Tua mão piedosa,
Ela me faz um bom soldado,
Solo que é Teu consagrado,
Para brotar a luz radiosa.

Enches de gozo a minha taça,
Mesmo no vale seco e profundo,
Livras-me da atracção deste mundo,
Pois o Teu amor de perto me abraça.
Por:António Jesus Batalha.



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